Acabou-se a brincadeira!
Foi boa a ‘campanha alegre’. Por isso, antes dos votos finais, distribuímos medalhas e prémios
Boa noite!
A campanha eleitoral para as Legislativas de domingo chega hoje ao fim. Já sentimos saudades dos atrevidos tempos de antena, dos comícios sem ritmos modernos e até dos animais de estimação. Não tarda nada há mais, mas antes temos prémios e medalhas para distribuir.
Prémio de consolação
16 candidaturas
Valeu a pena a cidadania empenhada, o ensaio sobre a lucidez, a criatividade rebuscada e as ideias passíveis de implementação. Nem todos vão ganhar, eleger deputados e ter motivos parar sorrir. É a democracia. Mas todos ganharam experiência e afirmaram com autenticidade um propósito de intervenção.
Prémio da hora ideal
Vários políticos
No próximo domingo os confinados votam das 18h às 19h. Mas há um outro grupo de notáveis que resolveu fazer pontaria para uma hora matinal, talvez para testar a capacidade de resposta das redacções. Esta tarde contatamos haver 7 personalidades políticas que fizeram saber que vão votar entre as 10h30 e as 11h30 e logo em sítios diferentes. Com tanto tempo para exercer o dever cívico foram logo marcar para aquela hora de café e bolos.
Prémio Boa Noite
Joaquim Sousa
O candidato que já foi da Aliança e agora dá voz ao PAN mostrou-se sempre atento ao que aqui se escreveu. Como assumimos, nãos respondemos ao exercício da contestação. Apenas agradecemos a preferência.
Prémio Carreira
Sérgio Marques
A entrevista que nos concedeu foi decepcionante para alguns social-democratas. Ficaram com a impressão que praticamente assumiu que os próximos 4 anos são um ensaio de luxo para a reforma.
Medalha de ouro
Carlos Pereira
Feitios à parte, é o candidato que para muitos revela estar melhor preparado para os desafios que se avizinham. Por ter capacidade de trabalho. Por ter palco. Por não se refugiar no Skype quando importa debater no plenário. Os seus números na XIV Legislatura são eloquentes
Medalha de pachorra
Moderadores
Nunca houve tantos debates eleitorais. E alguns, bem ‘sui generis’. Palmas para os que foram capazes de moderar o impossível e perguntar sem rir.
Medalha de lata
Os superiores
Lemos várias vezes que havia por aí uma outra candidatura que se assumia como zeladora dos “superiores interesses da Madeira”. Sejam lá o que isso possa vir a significar, agradecemos de forma generosa que não desçam o nível.
Medalha de mérito
Sara Madalena
Não foi candidata, mas enquanto centrista teve o mérito de alertar a fraca militância do seu partido, a que se rende a um cachecol ‘laranja’, para os perigos que representam os vira-casacas.
Medalha de iliteracia mediática
Élvio Sousa
O deputado, cabeça-de-lista e secretário-geral do JPP demonstrou não saber distinguir notícias de opiniões e revelou desconhecer a lei de imprensa. Lamentável.
Medalha de bom comportamento
José Manuel Coelho
Apesar do discurso repetitivo, surgiu com maior moderação na campanha. Fez-lhe bem a travessia pela fazenda.
Medalha de boas práticas ambientais
Paulo Brito
Em tempo de pandemia surgiu muitas vezes sozinho, alegadamente para cumprir com as normas da DGS e SRS e dar o exemplo aos cidadãos. Optou por não fazer a poluição visual, nem gastos inúteis. Hoje explicou porquê. Se for eleito, irá defender a autonomia da Madeira “com unhas e dentes”.
E ainda medalhas, luvas, álcool gel e batas
Para todos os que estiveram nas mesas de voto no passado domingo, para os que recolheram votos nos lares e casas com eleitores confinados. Mas também para os que organizaram as secções de voto, são membros das mesas e que no próximo domingo vão estar equipados da cabeça aos pés para que ninguém fique impedido de votar.
Banda sonora
Cai o pano. Mais uma vez com banda sonora. Sente-se o ‘perfeito vazio’. Lá fora faz frio.