A CDU organizou hojem, dia 28 de Janeiro, uma iniciativa de campanha eleitoral no Funchal para um derradeiro apelo ao voto "que seja útil aos trabalhadores e ao povo".

Na ocasião, Herlanda Amado sublinhou que "estas não são eleições para primeiro-Ministro".

A candidata deu destaque nas suas palavras à distinção entre "o voto que, uma vez dado, implica um corte nos direitos ou o retrocesso social, e aquele que é o voto que não trai os interesses dos trabalhadores e do povo. Ou seja, o voto que serve quem é trabalhador na Região Autónoma da Madeira não é aquele que satisfaz a quem é dado, mas, pelo contrário, é aquele que é útil a quem o dá", na medida em que é decisivo para as "alterações à lei do trabalho, quando seja necessário votar a favor do aumento dos salários e dos rendimentos".

De acordo com Herlanda Amado, "na Assembleia da República o povo desta Região precisa de deputados, ao contrário do que tem até agora acontecido, que não se acobardem na hora de votar sempre que seja imperioso reforçar a força dos trabalhadores e do povo desta Região".

A cabeça-de-lista da CDU lamentou ainda que "o que mais tem acontecido na Assembleia da República, em particular com os deputados do PS e do PSD eleitos pela Região, quando estiveram em votação matérias decisivas para os trabalhadores e o povo desta Região", realçando que "têm sido sempre multiplicadas votações negando a afirmação dos direitos sociais e laborais".

Terminou reforçando o apelo ao "voto útil aos trabalhadores e para o povo desta Região",  que "só pode ser o voto na CDU, sempre ao lado dos trabalhadores e do povo durante todo o ano", reiterou.