Máquinas de escrever enriquecem exposição permanente do Museu de Imprensa da Madeira
O Museu de Imprensa–Madeira (MIM) reforçou a sua oferta cultural, através da criação de um novo núcleo expositivo que conta com a incorporação de 25 máquinas de escrever na sua exposição permanente, anunciou hoje a Câmara Municipal de Câmara de Lobos em comunicado de imprensa. De destacar que a máquina mais antiga da colecção é datada de 1917 e a mais moderna do ano 1988.
Estas 25 máquinas de escrever foram cedidas à Câmara Municipal de Câmara de Lobos, proprietária do MIM na sequência de uma exposição temporária promovida em abril de 2021, intitulada 'A Nova Vida da Velhinha Máquina de Escrever', sendo que algumas delas já se encontram na Madeira há cerca de cem anos.
Este novo núcleo criado no Museu de Imprensa – Madeira concentra equipamentos de diversas idades, maracas e tamanhos, fabricadas na Europa, nos Estados Unidos da Améria e no Japão.
"O novo núcleo expositivo vem enriquecer o espólio patrimonial do MIM, não só porque as máquinas de escrever estão intimamente ligadas à história da imprensa e do jornalismo, mas também porque desde o início da sua produção em série, em 1874, as máquinas de escrever foram presença obrigatória em todas as empresas modernas, repartições públicas, escritórios e em muitas habitações particulares", destaca a autarquia na mesma nota.
Com este novo núcleo dedicado à máquina de escrever, o Museu de Imprensa–Madeira passa a apresentar uma exposição permanente composta por 75 máquinas e equipamentos associados à escrita e história da imprensa na Madeira.
Desde que o Museu de Imprensa - Madeira foi inaugurado, em 2013, tem vindo a incorporar diversos objectos e equipamentos, sempre numa perspetiva de "enriquecimento museológico, salvaguarda do interesse público e valorização do património regional, seja ele cultural ou industrial".