Truques
É pena que a "brincadeira" esteja a chegar ao fim. A hora da verdade vem a caminho
Boa noite!
Se julgam que nos divertimos com projecções, alegadamente marteladas, enganam-se. O assunto não é para aqui chamado e quem se sentir lesado que se queixe.
Se julgam que fomos nós que tratamos os votos 'inúteis' como lixo estão equivocados. Tudo é discutível, desde títulos, a ilustrações, mas convém não ser hipócrita. O que se lamenta é a preguiça política e que na Assembleia da República ninguém se mexa para que todos os votos sejam aproveitados, porque, de facto, devido aos interesses instalados nem todos contam. Bastava que, como escrevemos na nossa edição de hoje, houvesse um círculo nacional de compensação.
Se julgam que vamos revelar eloquentes dados do absentismo parlamentar, esperem mais um dia. Ainda estamos a fazer contas!
Candidatos em mobilidade
O assunto ainda não mereceu análise aprofundada, embora um ou outro político regional já tenha insinuado que nestas Legislativas a Região exportou ‘inteligência’ como nunca, cumprindo-se assim o outrora desígnio jardinista. De facto, há Pestanas, Gouveias e afins em listas fora do círculo eleitoral da Madeira que residem na ilha. Candidatos em mobilidade é o que não falta na era em que quem não tem cão ou gato para exibir no Twitter caça com quem se mostra disponível para fazer de conta. Assim vai a democracia.
Bruno Nogueira teme concorrência
Na ressaca do debate dos partidos sem assento parlamentar surgiram muitas rubricas de humor. Do também conhecido confronto dos “chalupas”, Bruno Nogueira retira alguns ensinamentos e faz uma promessa. Eis o ‘Tubo de Ensaio’ referente à formação desordenada que muito tem dado para rir.
Um recado tridimensional
Eleições em que o tema central é um gato, uma coelha ou um casaco camuflado, revela bem o vazio ideológico e a desconsideração política em que a sociedade portuguesa vive actualmente. Rita Marrafa de carvalho
A campanha está a ser pobre, mas é bastante mais do que isso. Talvez a cobertura mediática também tenha alguma responsabilidade na projeção desse lado meramente folclórico. Filipe Santos Costa
Atingimos o ponto máximo da mediocridade. Discutimos banalidades e apenas se fala de temas típicos de barbearias e cabeleireiros. Obviamente que só podemos estar onde estamos. Pedro Alves
Entrevista a ler
"Rio passou de contabilista a humorista e o gato transformou-o em político". Quem o diz a sério é Carlos Coelho, especialista em gestão de marcas e publicitário, que entende que António Costa, mas sobretudo Rui Rio, perceberam que para cativar eleitorado mais do que as propostas políticas do PS ou do PSD é preciso conhecer os homens que estão por detrás delas. É nesse sentido que enquadra as tiradas humorísticas de Rio e os animais tirados da cartola. Para ler aqui.
Resposta para a adivinha de ontem
Está explicado o motivo para o ar de seca na comitiva socialista madeirense num dos jantares de campanha.
A fotografia que ontem publicamos afinal tem um contexto!
E até um final feliz!, ou pelo menos, mais animado!!!
A banda sonora
Algumas vozes começam a desafinar à medida que a campanha se aproxima do fim. E quando assim é, por melhor que seja a orquestra, não há volta a dar. Antevendo o desfecho de domingo, convém que alguns vão ensaiando, nem que seja pelo menos o refrão.