Costa pede "sólida vitória" que permita "gerar consensos"
O secretário-geral do PS defendeu hoje a necessidade de "garantir uma sólida vitória" que permita "gerar consensos", apelando a "um esforço grande de unidade nacional" que "assegure estabilidade" e permita "virar a página" da pandemia.
"Todos estão a ficar conscientes da importância destas eleições e de garantir uma sólida vitória que dê estabilidade ao país, que permita ao país gerar os consensos e a unidade nacional que é fundamental para virarmos a página desta pandemia. É isso que as pessoas pedem", afirmou António Costa.
O secretário-geral falava durante a tradicional descida da rua Santa Catarina, no Porto, onde foi acompanhado pelo cabeça de lista por este círculo eleitoral, Alexandre Quintanilha, pelo número dois da lista e ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e pelo presidente da Federação do Porto do PS, Manuel Pizarro.
António Costa apelou a que os "portugueses reflitam bem e decidam melhor no próximo dia 30", sustentando que este é o momento "de os portugueses falarem".
O também primeiro-ministro reiterou a necessidade de "garantir um esforço grande de unidade nacional", que "assegure estabilidade" e permita "virar a página definitivamente desta pandemia".
"Dia 30 os portugueses põem as cartas na mesa, dizendo quem ganha, quem perde, como ganha e quem tem mandatos de forma a podermos trabalhar com todos para construir uma solução sólida para a próxima legislatura", disse.
Questionado se, apesar de ter um Orçamento do Estado pronto para ser aplicado, está preparado para fazer cedências aos parceiros da esquerda, designadamente no que se refere ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), António Costa respondeu que esse "nunca foi um ponto de divergência", antes de desviar de assunto.
"Estamos a poucos dias das eleições. Este momento é o momento de os portugueses falarem e de nós explicarmos aos portugueses ao que vamos", referiu.
António Costa sustentou que "o PS oferece um voto certo e seguro" porque não tem "um programa escondido".
"Para nós, não há dúvidas: o SNS deve ser mesmo tendencialmente gratuito, a Segurança Social deve ser mesmo pública, o salário mínimo nacional deve aumentar e deve continuar a aumentar, o aumento extraordinário das pensões deve mesmo realizar-se, o IRS deve baixar já em 2022 para as famílias de menor rendimento, para a classe média, para as famílias com filhos, para os jovens que estão no início de atividade", advogou.