MTP considera que "não pode haver portugueses de primeira nem de segunda"
O MPT considera que Portugal tem que investir mais nos seus cidadãos, estejam eles em Portugal ou no estrangeiro.
"Todos são portugueses, não pode haver portugueses de primeira nem de segunda", disse o candidato do MPT à Assembleia da República, Valter Rodrigues.
O investimento tem que ser na cultura, na educação, no apoio às famílias, na facilitação de mecanismos para quem quer regressar a Portugal, no acompanhamento nos países de acolhimento, junto das autoridades, da comunidade, daqueles que procuram o estrangeiro para viver e constituir as suas famílias. Penso que é para isso que eles também pagam os seus tributos a Portugal, o Estado não se pode lembrar deles só quando recebe as remessas de dinheiros que tanto têm ajudado a economia do país a crescer". Valter Rodrigues
O candidato critica a política de encerrar consulados "sem qualquer noção dos prejuízos que isto acarreta para os nossos concidadãos".
O MPT defende a reabertura das inúmeras secções consulares que, sem justificação válida, foram encerradas e o aumento do número de efectivos nos postos consulares com formação específica para o atendimento ao utente junto das comunidades portuguesas". Valter Rodrigues
Eis as políticas propostas pelo MPT:
- Projecto para melhorar o acesso aos cuidados de saúde e ao medicamento, tanto para os residentes no país como para os emigrantes que regressem, estejam de férias ou temporariamente se encontrem em Portugal;
- Projecto para criar uma rede de Balcões do Cidadão na Diáspora, junto das representações diplomáticas portuguesas acreditadas no estrangeiro, utilizando os recursos públicos já existentes onde, por exemplo, os cidadãos possam ir para tratar dos seus assunto que deixaram em Portugal, mas que, por dificuldades de tempo ou financeiras, não se possam deslocar ao país para resolver, situações relativas às questões fiscais, serviços bancários, contratos de água, Luz, Segurança Social, reconhecimento de habilitações, entre outros;
- Projecto para promover o intercâmbio cultural entre os jovens portugueses residentes em Portugal e os jovens lusodescendentes.