Munições
Retomamos a 'campanha alegre' em dia de muita animação
No dia em que António Costa se mostrou disponível para falar com todos, a campanha continuou alegre. De tal forma que hoje deixamos as palhaçadas para os experts no riso. Chegaram-nos munições que aguardam certificação. Enquanto isso…
Uma espécie de ‘fact check’
Há muita malta a sonhar alto, à conta das sondagens. Mas como nem tudo o que parece é, decidimos verificar o facto do dia.
As sondagens feitas à boca das urnas em dia de voto antecipado podem ser divulgadas antes do dia 30?
Não. Os dados recolhidos só poderão ser publicados no dia 30 às 20h00 de Portugal continental e da Madeira, quando as urnas fecharem nos Açores. Logo, se se justificar só poderão ser usadas ao mesmo tempo que os dados que forem recolhidos no próximo domingo.
Se não podem ser publicadas antes das eleições de domingo porque é que foram feitas?
Podem ter vários objectivos e fins múltiplos. A Intercampus assumiu ao I que a informação será “classificada” e apenas utilizada para “uso interno”. Rejeita, também, vendê-la a qualquer partido ou entidade privada, acrescentando que qualquer sondagem que a InterCampus faça durante esta semana nunca contará com a informação recolhida domingo.
Quem é que fez sondagens ontem e onde?
A Comissão Nacional de Eleições deixa claro quem fez e onde. Descanse, ontem na Madeira não houve sondagens nos locais de voto.
Quem está autorizado a fazer sondagens domingo?
As empresas autorizadas a realizar sondagens junto dos locais de voto (à boca das urnas) são:
- Universidade Católica Portuguesa – CESOP
- Intercampus - Recolha, Tratamento e Distribuição de Informação, S.A.
- GfK Metris - Métodos de Recolha e Investigação Social, S.A.
- Pitagórica – Investigação e Estudos de Mercado S.A.
E como é que estamos de sondagens longe das urnas?
Há sondagens para todo os gostos. Mas há uma que sai amanhã encomendada pelo DN/JN/TSF que já está a ser partilhada. Tudo porque Rio passa Costa pela primeira vez. A coisa está renhida e a roçar o ingovernável!
O dating eleitoral
Já aqui lhe trouxemos o votómetro do Observador, o pancadómetro do Expresso, mas hoje não fazemos por menos. “Com que programa eleitoral sairia para jantar? O desafio é lançado pelo ‘Público’ que propõe um ‘dating eleitoral’. Só tem que assumir o que pensa sobre algumas medidas e conhecer a sua compatibilidade com os programas dos principais partidos. O jornal assume que não guarda nem usa resultados para prováveis alianças ou outros fins.
Alto aí
"Da minha parte pode ter uma garantia, não porei a minha assinatura em nenhum acordo escrito com o partido Chega”. Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS
Banda sonora
O Iniciativa Liberal não foi ao Porto Moniz repor o M em falta na moldura onde muitos pousam para a fotografia, antes para, naquele que é um dos pontos mais distantes do continente português, falar de mobilidade aérea. Faz todo o sentido, pois a pitoresca vila. outrora piscatória. está apetrechada com uma das melhores pistas verticais da Região, sem uso é certo. Para além do polémico heliporto, há ainda o estimado comandante Timóteo Costa, num concelho que tem assumida vocação histórica na aproximação entre os povos e lugares da ilha e do mundo. Aliás, como todos se lembram, não há muito tempo, o edil residente, Emanuel Câmara, reclamou pela paragem obrigatória do ferry adiado por gentes do seu partido. O Porto Moniz diz-me tanto que quando lá vou ainda ouço o carinhoso ‘Ricardinho’, coisa para andar de cabeça no ar entre a passagem de uma cagarra ou dos aviões!!!