“Não há pandemia no Clube Naval”
António Fontes lembra que o CNF não parou
A pandemia não afectou a actividade do Clube Naval do Funchal (CNF). Pelo menos esta é a conclusão do seu presidente, António Fontes, que esta tarde, à margem da cerimónia de inauguração da Exposição ‘Pegada AZUL’, no Village da X Edição da Regata Internacional Transquadra, no Cais 8 Porto do Funchal.
Com a garantia que no CNF as perspectivas “são boas”, António Fontes justificou o optimismo ao declarar que “não há pandemia para o CNF”. Não só porque “nós não paramos”, mas também porque mesmo com a crise pandémica a causar inúmeros constrangimentos foi possível realizar vários eventos, inclusive de cariz internacional.
Se até agora a pandemia não foi motivo suficiente para parar o clube, está convencido que doravante muito menos haverá razões para não enfrentar as dificuldades.
Destaca por isso a azáfama que já se vive no Village da Transquadra, no Cais 8 do Porto do Funchal, que antecede a partida, no próximo sábado, dia 29, da 2ª Etapa da regata entre a Madeira e Martinica e mais ainda a presença de “cerca de 400 franceses aqui na Madeira”.
Sobre a exposição com a temática ‘Pegada Azul’, a mesma pretende envolver a comunidade educativa da R.A.M. na promoção da sensibilização ambiental em torno dos ecossistemas marinhos e protecção dos mares e oceanos e das energias limpas.
“No âmbito desta regata a colaboração de 15 escolas para sensibilizar os alunos da RAM para o ambiente e para a sustentabilidade do mar que chamam ‘Pegada Azul’”, disse.
Esta exposição pretende desenvolver a criatividade e as competências artísticas de alunos entre as 5 e os 10 anos. Proporcionar a apresentação pública de trabalhos artísticos realizados em contexto escolar, promover a sensibilização ambiental em torno dos ecossistemas marinhos e da protecção dos mares e oceanos, bem como promover a literacia do mar em associação com os valores do desporto e do seu impacto na natureza, no lazer, no bem-estar e na promoção das energias limpas e da preservação do meio ambiente.
António Fontes lembra que para sensibilizar não basta falar. “As pessoas falam muito de literacia do mar. O Clube Naval está a passar à prática isso. Nós não nos contentamos só com a legislação. Nós passamos à prática e este é um exemplo disso”, concluiu, referindo-se à exposição que fica patente até ao próximo domingo, dia 30.