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CDU denuncia pagamentos de suplemento de penosidade e insularidade em falta

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A candidatura da CDU às eleições para a Assembleia da República de 30 de Janeiro esteve durante esta tarde numa acção de contactos com os trabalhadores da Administração Local, mais precisamente junto à Estação de Tratamentos e Resíduos nos Viveiros, da Câmara Municipal do Funchal (CMF). Na ocasião, a cabeça-de-lista, Herlanda Amado, denunciou o pagamento em falta de suplemento de penosidade e insalubridade aos trabalhadores do município.

“O mais recente exemplo de um roubo dos direitos dos trabalhadores, que foi sentido este mês na carteira dos muitos trabalhadores da autarquia, que este mês não viram ser pago o direito conquistado em 2021, do suplemento de penosidade e insalubridade", afirmou a candidata, sublinhando a necessidade de "defender todos os dias os direitos dos trabalhadores".

O suplemento de penosidade e insalubridade, foi uma luta de duas décadas, cuja conquista foi agora negada. Este é um dos exemplos, de leis que depois de aprovadas na Assembleia da República, ficam na gaveta a “aguardar” a regulamentação e consequente aplicação. Mas a verdade é que se não fosse a luta diária destes trabalhadores os direitos não teriam sido conquistados.

Herlanda Amado pronunciou-se ainda contra as maiorias absolutas, apelando ao voto numa "força combativa e resistente" para "defender o povo do país e da Região".

"O perigo das maiorias absolutas, que tem sido reiteradamente pedida por algumas candidaturas, deve fazer pensar todos os trabalhadores e o povo desta Região, porque como ficou provado a perda deste suplemento, que garantia um reforço remuneratório na carteira de tantos trabalhadores. Sem que nada o fizesse prever, muitos foram os trabalhadores que, ao receberem o vencimento, sentiram uma perda remuneratória que tanta falta faz", apontou, reforçando que "por detrás de uma suposta 'estabilidade', escondam o absolutismo, do 'quero, posso e mando'".