Fraude de 1,2 milhões de euros com hotel vai hoje a julgamento em Coimbra
O Tribunal de Coimbra inicia hoje o julgamento da construtora Soares da Costa e dos promotores de um hotel na Tocha, Cantanhede, que nunca chegou a ser concluído por alegada fraude de 1,2 milhões de euros.
O julgamento devia ter começado no dia 17, mas foi adiado porque a procuradora se encontrava em isolamento profilático.
O início do julgamento já tinha estado marcado para o dia 15 de novembro de 2021, tendo sido adiado porque um dos advogados pediu tempo para analisar o processo da Turismo de Portugal associado a este caso.
A Soares da Costa, dois ex-responsáveis daquele grupo de construção civil e três promotores de um hotel de cinco estrelas na Praia da Tocha, Cantanhede, assim como as duas empresas que estes terão utilizado para o negócio, são julgados por uma eventual fraude na obtenção de apoios da Turismo de Portugal.
No processo, o Ministério Público pede a restituição de 1,2 milhões de euros obtidos indevidamente através de um programa de apoio da Turismo de Portugal, acrescidos de 150 mil euros de juros, refere a acusação a que a agência Lusa teve acesso.
Em causa, está um projeto de construção de um hotel de cinco estrelas com spa na Praia da Tocha, candidatado ao Programa de Sistema de Incentivos à Inovação, da Turismo de Portugal.