Primeiro lucro, depois ganhos de saúde
Para os gigantes da indústria farmacêutica, a covid-19 é um negócio interminável de lucros astronómicos. Aquelas obtiveram generosas dádivas de muitos, muitos milhões de euros, por parte dos Estados da União Europeia, conseguindo em tempo recorde a descoberta de vacinas, sem testagem para uma monitorização efectiva. Milhões de vacinas foram vendidas aos mesmos países que as subsidiaram (!).
Os contratos leoninos efectuados entre a frouxa UE e as farmacêuticas, não permite libertar as patentes(!), para que as vacinas possam ser elaboradas por outros laboratórios e distribui-las de forma mais repartida, abrangente e, advogam técnicos, supostamente por menor preço... nomeadamente, para países pobres com taxas de inoculação residuais. Enquanto a vacinação não tiver escala mundial, as variantes do vírus surgirão... voltando a ganhar as farmacêuticas.
Comprova-se, assim, que o foco principal não assenta em ganhos de saúde para as populações, mas sim!, em lucros recordistas.
Vítor Colaço Santos