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“Madeira Primeiro” defende “caderno de encargos” no que toca às acessibilidades

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Vincando a urgência do Estado assumir as suas responsabilidades e cumprir, no que toca à mobilidade interna, o princípio da continuidade territorial, a coligação PSD “Madeira Primeiro”, pela voz da candidata Patrícia Dantas, defendeu, neste domingo, um conjunto de alterações que visam beneficiar os Madeirenses, mas, também, a própria competitividade da Região, enquanto destino turístico.

Alterações que, conforme destaca Patrícia Dantas, “refletem preocupações e reivindicações que são, há muito, do conhecimento do Governo da República” e nas quais a coligação que integra se propõe a insistir, “tanto mais quando estão em causa matérias perfeitamente identificadas que só não avançaram, nestes últimos seis anos, por falta de vontade política”.

Assim e reiterando a defesa do Subsídio de Mobilidade, “que António Costa deixou cair no fim da última Legislatura”, a candidata sublinha a necessidade de avançar, na maior brevidade possível, num novo processo – que seja ágil, tecnológico, justo e compatível com os interesses de todas as partes, designadamente dos operadores de transportes – mas que, acima de tudo, garanta “que os Madeirenses não tenham de desembolsar, pelas viagens aéreas, os valores inaceitáveis a que hoje estão sujeitos, dentro do próprio País”.

Por outro lado, reforça, “e tal como alertamos recentemente, é essencial que o Estado assuma a rápida aquisição dos equipamentos de medição para o Aeroporto da Madeira, com base nas necessidades que já foram identificadas pelos Grupos de trabalho”, reforçando a segurança e a competitividade desta infraestrutura aeroportuária.

Competitividade essa que está, também, associada às taxas aeroportuárias praticadas na Região e que indiretamente influenciam o preço final das viagens – e nas quais existe uma forte discrepância face às cobradas nos restantes aeroportos nacionais. “Relativamente ao Porto e a Faro, as taxas aqui praticadas são superiores em cerca de 40% e 60% acima das praticadas nos Açores”, aponta, sublinhando a necessidade de reduzir, significativamente, estes valores, de modo a que a Região se torne mais atrativa no mercado e que o custo final da mobilidade dos Madeirenses seja menor. "E que o problema não seja o contrato de concessão existente, que pode, e deve ser alterado ao abrigo das negociações que terão de existir por via do novo aeroporto para a Capital", adverte a porta-voz da Coligação "Madeira Primeiro".

Patrícia Dantas que, a este propósito, defende a aplicação de uma taxa residual para o Porto Santo que possa vir a reduzir, significativamente, o custo final do transporte aéreo para a Ilha”, lembrando que, em Canárias, “os custos das Taxas Aeroportuárias inter-ilhas são sete vezes mais baixas do que aquelas que são praticadas entre o Funchal e o Porto Santo”.

“É também aqui que nós, em sede de Assembleia da República, nos iremos debruçar, na próxima Legislatura, encarando esta medida como uma compensação à dupla insularidade de que esta Ilha padece e esperando encontrar, por parte do Governo da República, uma postura mais atenta e solidária quanto a estas questões”, remata a candidata.