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Carlos César: "Não fosse ajuda do PS, a vida [dos madeirenses] seria mais penosa"

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Carlos César afirmou, esta tarde, não fosse a acção e a solidariedade dos governos do PS, a vida das Regiões Autónomas teria sido “bem mais frágil, mais difícil e mais penosa”, vincou durante um almoço de campanha eleitoral com militantes e simpatizantes na Ponta do Sol. 

Aliás, o presidente do PS, que está de visita à Madeira, afirmara ainda no Estreito de Câmara de Lobos, quando esteve em contacto com os eleitores, que “mais vale ser meio solidário do que não ser solidário em coisa nenhuma”, opinião reforçada perante uma plateia de seis dezenas de socialistas, aludindo ao co-financiamento da construção do novo hospital. De resto, não esqueceu que pagou a construção de três hospitais nos Açores sem que tivesse recebido um “tostão” dos governos do PSD.

Pelo meio o presidente do PS reconheceu que apesar de os governos socialistas não serem perfeitos deu exemplos do centralismo nos governos de Cavaco Silva e de Passos Coelho contrapondo com aquele que foi liderado por António Costa que é “amigo” das regiões autónomas.

Aproveitou para elogiar o trabalho e a competência de Carlos Pereira durante os anos que esteve na Assembleia da República e atacar o líder nacional do PSD, Rui Rio, por ter um perfil “muito autonomista, no entanto “quando se trata de decidir não é por Autonomia nenhuma”, recriminou a posição de Rio.

Justamente por isso, frisou que não aceitam lições sobre autonomia do PSD que pune os deputados que defendem as Regiões Autónomas, uma afirmação entendida na ocasião pelo facto de deputados social-democratas e centristas terem sido alvo de processos disciplinares aquando de votações contrárias à bancada do próprio partido.