Albuquerque alerta que com o PS “Madeira é tratada de forma inconcebível”
“Os madeirenses já perceberam que com esta gente a Madeira fica prejudicada, fica relegada para plano secundário e é tratada de uma forma injusta e inconcebível”. As palavras são do presidente do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque, que participou, esta manhã, numa acção de campanha para as eleições legislativas nacionais.
O líder ‘laranja’ voltou a constatar que o cabeça-de-lista nacional do PS e primeiro-ministro, António Costa, veio à Madeira e falou “zero” sobre as questões regionais. “Não abordou uma única das reivindicações da Madeira e o PS local é um conjunto de cônsules ao serviço do centralismo lisboeta e que também não tem uma única proposta relativamente àquelas que são as justas reivindicações dos madeirenses”, observou Albuquerque, que destacou algumas das questões pendentes com o Governo da República, como o subsídio de mobilidade, o pagamento dos subsistemas de saúde dos polícias e militares que prestam serviço no nosso arquipélago e a revisão da Lei das Finanças Regionais.
O porta-voz da coligação ‘Madeira Primeiro’ questionou mesmo a utilidade da soberania portuguesa: “Porque é que nós continuamos a fazer parte da República uma vez que a República nem sequer no tempo da pandemia nos ajudou? Com a Madeira em emergência sanitária, nós tivemos de contrair um empréstimo de 458 milhões de euros e o Estado recusou-se a dar um aval a esse empréstimo e em nada contribuiu para nós enfrentarmos esta crise pandémica”.
Face a este quadro, Miguel Albuquerque chegou à conclusão que a coligação que junta PSD e CDS é a única força que pode “defender as conquistas da Região Autónoma, os direitos dos madeirenses e portossantenses e aquelas que são as justas reivindicações que temos há seis anos junto da República”.