Madeira

Pedro Fino enaltece papel da Engenharia na crise pandémica e destaca dinamismo da construção civil

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Para minimizar os efeitos económicos da crise pandémica, o Governo Regional prosseguiu com os investimentos, programados para esta legislatura, em obras públicas importantes para a satisfação das necessidades específicas da população.  Nestes dois anos, a concretização do investimento programado permitiu impulsionar todo o sector da construção civil, o qual apresenta actualmente uma forte dinâmica. Neste momento, no sector da construção civil, o dinamismo é tal que há, inclusive, carências de mão de obra. 

A afirmação é de Pedro Fino, durante a sua intervenção na cerimónia de tomada de posse dos Órgãos Nacionais, Regionais e de Direcção dos Colégios de Especialidade da Ordem dos Engenheiros Técnicos, na qual participou em representação do presidente do Governo Regional.

O secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas que, aproveitou a ocasião para enaltecer o papel da Engenharia no actual contexto pandémico.

"No combate à pandemia, evidentemente, as profissões ligadas à Saúde estiveram na linha da frente. Mas a Engenharia também esteve presente nesse combate. Desde logo, na adaptação das infra-estruturas hospitalares às condições necessárias ao atendimento das pessoas infetadas pela covid-19". Mas também na disponibilização das novas tecnologias, que permitiram o trabalho e o ensino à distância e facilitaram a nossa adaptação a um tempo que nos exigiu disponibilidade, acção e um apurado sentido de urgência. Por essa razão, a economia não parou. Por essa razão, a Escola pôde continuar a cumprir a sua função formadora dos nossos filhos", sublinhou.

Sobre a questão da falta de mão de obra, Pedro Fino reconhece que o problema "está a afectar os prazos de conclusão de algumas obras", mas entende que "o cenário actual é francamente mais promissor e económica e socialmente mais relevante do que aquele que vivemos num passado recente", apontando como exemplo "alguns períodos nos últimos 10 anos, em que quase diariamente se assistia ao despedimento de dezenas e centenas de trabalhadores".

O governante recordou também o contributo da Engenharia no desenvolvimento económico e social da nossa Região.

Foi com o apoio fundamental da Engenharia que o Governo Regional dotou a nossa Região: de infra-estruturas rodoviárias de excelência, aproximando localidades, garantindo mais segurança e conforto a toda a população; infraestruturas de transporte, permitindo que bens tão fundamentais como a água e a luz chegassem às casas das pessoas. Foi também apoiado na Engenharia que o Governo Regional dotou a nossa Região: de equipamentos Sociais de Educação e Saúde em cada concelho, de pólos de atração da atividade económica e de promoção de uma maior coesão interna, bem como de novos centros de convivialidade e lazer.

Como novos desafios para a classe apontou, desde logo, a construção do Hospital Central e Universitário da Madeira, que classifica de a "obra do Século".

Outro desafio apontado prende-se com soluções técnicas que reduzam o impacto dos riscos de aluviões, incêndios, derrocadas e galgamentos costeiros, decorrentes da orografia da ilha e acentuados pelos efeitos das alterações climáticas.

As circunstâncias físicas da nossa Região desafiam diariamente a Engenharia na busca incessante de soluções técnicas que reduzam o impacto desses riscos na vida da nossa população.

 Nesta linha, referiu-se ainda aos "investimentos na eficiência energética nos equipamentos e infra-estruturas públicas".