O Governo Regional da Madeira admite “avançar já para uma máquina para cirurgia que é o sucedâneo da chamada DaVinci para as cirurgias não intrusivas” equipamento que custa cerca de um milhão de euros.

Enquanto Miguel Albuquerque manifestou interesse na aquisição do novo equipamento revolucionário, Pedro Ramos, secretário regional de Saúde e Protecção Civil, não arriscou avançar com a previsão para a sua aquisição, até porque, está em causa um equipamento que poderá custar um milhão de euros.

À margem da cerimónia de abertura de um curso de formação para dirigentes na área da Saúde, que decorre no Pestana Casino, o presidente do Governo Regional reiterou que “uma das componentes fundamentais dos serviços de saúde é a utilização de máquinas altamente sofisticadas, algumas delas já de robótica, sobretudo para algumas cirurgias não intrusivas e essa mudança é muito importante e já está a correr e vai ocorrer também no nosso serviço de saúde”. Aliás, considerou que “a maquinaria que já está instalada nos cuidados intensivos é bem um exemplo do que estamos a falar”, vincou.

Argumentos para reforçar a necessidade de estarmos “preparados para uma mudança gigantesca que vai ocorrer a nível da tecnologia, da robótica e da inteligência artificial nos cuidados de saúde, e dar conta do interesse da Região em adquirir a máquina sucedânea da DaVinci para a realização de cirurgias, perspectivando que a mesma “será muito benéfica para a prestação dos cuidados de saúde e para a população”.

Interesse corroborado por Pedro Ramos, ao referir que a máquina com tecnologia de ponta pretendida permite “operar de forma mini-evasiva com maior precisão e com menos complicação, possibilitando que intervenções de alguma complexidade possam ser executadas de uma forma robótica”, sublinhou.

Máquina que é a solução “menos complexa e menos difícil de instalar no bloco operatório” relativamente à versão DaVinci, sendo certo que “temos de caminhar para essa nova realidade na saúde”, admitiu o governante com a tutela da saúde.

Pedro Ramos esclarece que para já vão começar as demonstrações do novo equipamento cujo custo anda “próximo de um milhão de euros”. Não arriscou avançar com data para a aquisição deste equipamento, mas reiterou que “é mais um investimento na área da saúde, neste caso na área dos cuidados diferenciados, na área da resposta às doenças críticas, às doenças agudas, no sentido que essas mesmas intervenções possam ser feitas com menos tempo de internamento e com rápido retorno do utente para a sua vida pessoas”.

Um upgrade em perspectiva que diz reforçar “os sinais evidentes da evolução do Serviço Regional de Saúde nos últimos dez, quinze anos e que estamos a preparar para nova evolução da transição digital”, prevendo que esta venha a ser “a nova realidade para os próximos 30 anos em defesa dos madeirenses”, concretizou.