Partido RIR defende subida do salário mínimo, mas exige que os salários médios também subam
O partido RIR promove iniciativas hoje viradas para visitas ao comércio local, defendendo que "o salário mínimo nacional continue a subir", refere uma nota de imprensa. Contudo, lembra que "os salários médios estão sem aumento desde que o Partido Socialista chegou ao poder, com a muleta dos partidos que se dizem defensores dos trabalhadores", acusa.
O RIR "não aceita que os salários médios estejam congelados há tantos anos, levando mesmo a se questionar se vale a pena mandar os filhos para a escola e depois para a universidade, com elevados sacrifícios económicos e depois ver os filhos a receber um salário igual ao salário mínimo", reforça.
E continua: "É inadmissível que um Enfermeiro, um Professor ou outro técnico Superior, depois de estudarem vários anos, venham a receber um salário tão baixo, com a agravante de que quem começa a trabalhar agora, ganha igual aqueles que já trabalham há mais de 20 anos e de serem estes mais antigos a ter que ensinar e integrar os mais novos."
Por estas razões, dizem, "defendemos a subida imediata dos salários médios, tendo em conta os valores do salário mínimo nacional, os anos e a experiencia que os profissionais têm de serviço, bem como a sua avaliação, quanto a esta última (avaliação), defendemos que se acabe imediatamente com as quotas de avaliação, pois num serviço onde todos são muito bons, apenas 10% podem ter a nota mais alta, sendo de uma injustiça sem precedentes", propõem.
E termina com uma mensagem a pedir apoio: "Nestas eleições o RIR tem que ir ao Parlamento, contamos com os madeirenses…"