Câmara do Funchal reactiva cooperação com a ASA
Foi durante a tomada de posse da nova direcção da ASA, liderada por Marcelo Gouveia, que o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) prometeu restabelecer o trabalho de colaboração e cooperação com a associação criada em 1999, tendo sempre desenvolvido um trabalho meritório na ajuda social às famílias carenciadas. Contudo, “nos últimos 8 anos esta Associação esteve à beira de fechar as portas por falta de apoio da anterior vereação da coligação ‘Confiança’, criticou Pedro Calado.
“Aquilo que fizeram foi parar com as ajudas sociais e quiseram encerrar a ASA. Foi uma vergonha aquilo que fizeram. Arrombaram as instalações, retiraram todo o equipamento e impediram a ASA de trabalhar”, lamentou o autarca, realçando que foi através da “visão e do apoio” do Governo Regional que foi possível fazer “renascer” esta Associação com uma amplitude em toda a Região.
Pedro Calado assegurou que a autarquia do Funchal está de portas abertas para trabalhar em articulação com a ASA e manter o mesmo diálogo com todos os organismos do Governo Regional, como acontecia até 2013.
“Nós vamos ter de ganhar muitas batalhas, mas a população tem de sentir que nós estamos unidos a trabalhar na mesma causa social”, sustentou.
O presidente da autarquia enalteceu o trabalho marcante da ASA que é dar apoio a quem necessita, trabalho esse desenvolvido durante muitos anos por Ilídio Castro, agora presidente da Junta de Freguesia de Santo António.
Pedro Calado referiu que estar numa Associação deste tipo não é fácil, obriga a estar no terreno e em contacto diário com pessoas carenciadas, havendo a necessidade de ajudar e de atuar de forma ágil para dar resposta a todas as situações.
O presidente da CMF recordou que a ASA desenvolveu muitos projectos de sucesso no terreno a nível da reabilitação urbana, ajuda alimentar, educação, formação e integração profissional, um trabalho em rede com diversas entidades.
Pedro Calado observa que as pessoas hoje sentem bem a diferença da governação social-democrata em termos de visão social. “Hoje, mais do que nunca, temos de estar ao lado da população todos os dias, para ajudar quem precisa e quem quer ser ajudado. Os apoios socais são para manter”, concluiu.