Desta vez não há sequer a ilusão com Costa
E se houvesse? É sabido que a promessa de Costa resulta em coisa nenhuma.
O candidato a primeiro-ministro do Partido Socialista, António Costa, veio à Madeira, em período de campanha eleitoral, para nada dizer aos madeirenses no que respeita às suas preocupações e às suas legítimas aspirações.
E seriam muitos os assuntos ao dispor do candidato – cofinanciamento do novo hospital, subsídio social de mobilidade, Centro Internacional de Negócios, apoio às empresas da Região na subida do salário mínimo (previsto no Continente, mas não para a Madeira e Açores), dívidas aos subsistemas de saúde, financiamento da Universidade da Madeira, ligação marítima de passageiros e mercadorias, entre tantos outros.
Aos madeirenses, sobre o que de facto nos interessa, nada disse. Nem um assunto.
Poder-se-á dizer que abandonou as promessas vãs. E vãs porque, dos compromissos de outrora, a concretização efetiva de alguma coisa foi sempre coisa nenhuma.
Pelo que, desta vez, não há qualquer ilusão acerca de António Costa. De António Costa, a Madeira e os madeirenses não esperam mais do que a habitual oposição aos interesses da sua Terra.
Porque de António Costa e do PS na República não se augura nada de bom, o povo madeirense, mas também, esperemos, o povo português não dará o poder ao PS a 30 de janeiro.
Nuno Gonçalves