eleições legislativas Madeira

PS "não gosta de falar dos milhões que estão em falta por parte do Estado"

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Patrícia Dantas afirmou, esta tarde, que o "PS/Madeira gosta de falar dos milhões de euros que vêm e que são um direito desta Região, mas não gosta de falar dos milhões de euros que estão em falta por parte do Estado". A candidata às eleições legislativas pela coligação PSD/CDS assumiu que estão em falta verbas que já ultrapassam os 230 milhões de euros. 

A candidata frisa que estes dossiers "só se acumulam e se arrastam no tempo, sem serem resolvidos, como forma de pressão político-partidária do Governo de António Costa com a Madeira” e afirma que esta é uma postura que conta com a conivência dos socialistas madeirenses.

Patrícia Dantas afirma que estes 230 milhões “fazem falta à Região e correspondem a 70% do Orçamento anual da Saúde e Proteção Civil, que tanto beneficiam os Madeirenses e Porto-Santenses”. 

A coligação indica que, em causa estão as dívidas dos subsistemas de saúde, que envolvem mais de 2 mil pessoas que trabalham na Região por conta do Estado “e que, se não fosse o Governo Regional a adiantar as verbas, não teriam qualquer proteção social” mas, também, os custos acrescidos com o financiamento do empréstimo que a Região teve de assumir para fazer face à pandemia sem contar com o aval do Estado e a posse indevida das verbas das sobretaxas do IRS dos madeirenses.

Na iniciativa política que se realizou junto ao Banco de Portugal, salientou também que o montante em falta integra " a dívida aquando da regionalização do Serviço de Finanças que ainda não foi regularizada e que está perfeitamente identificada, as verbas do Leilão 5G e do Passe Sub-23, assim como os custos que a Região tem vindo a suportar com a integração dos regressados da Venezuela, entre muitos outros exemplos".

Patrícia Dantas vinca que "a propaganda que tem vindo a ser promovida pelo PS/M visa disfarçar o incumprimento que o Estado diariamente reitera com a Madeira no respeitante às dívidas que tem por saldar, em dossiês que têm impacto direto na vida dos Madeirenses e Porto-Santenses, impacto esse que só não é maior e mais grave porque o Governo Regional, em nome do seu compromisso com a população, se tem adiantado e substituído ao Estado”.

A candidata garante que o grupo parlamentar do PSD-M, dará corpo, agora, ao compromisso da Coligação “Madeira Primeiro” com vista à sua resolução, na próxima Legislatura.