Bloco de Esquerda defende Justiça acessível a todos
"Não podemos continuar a ter justiça para pobres e justiça para ricos", aponta Luísa Santos.
A candidata do Bloco de Esquerda Madeira às próximas eleições legislativas, Luísa Santos, destacou esta quinta-feira, 20 de Janeiro que "é necessário mais meios para a justiça poder investigar a criminalidade e a corrupção. Não só mais profissionais mas também a valorização das suas carreiras, como, aliás, têm defendido os representantes da classe"
Luísa Santos defendeu uma justiça mais acessível, referindo que "as taxas de justiça são um obstáculo que pode inibir as pessoas de apresentar queixa e nem todos podem pedir ajudas judiciais à segurança social''.
É muito injusto que alguém que queira fazer valer os seus direitos seja impedido de o fazer por não ter dinheiro para pagar taxas de justiça que são proibitivas para a maioria. O acesso à justiça deve ser para todos. A independência da justiça requer também agentes bem pagos - juízes e funcionários judiciais.
O Bloco de Esquerda propõe "criminalizar o enriquecimento ilícito - quem ostenta estilo de vida incompatível com os rendimentos tem de justificar como é possível fazê-lo". Luísa Santos aponta ainda que "não podemos continuar a ter justiça para pobres e justiça para ricos".
É preciso punir os Rendeiros e os Salgados e impedir que se fuja aos impostos neste país. Não são as pessoas que beneficiam do RSI que levam o país à bancarrota. São os que roubam milhões declarando esse dinheiro fora do país, em offshores, para permitir uma boa fuga.
A candidata terminou dizendo que o Bloco de esquerda considera necessário mais pessoas e equipamentos para que os órgãos de investigação possam fazer o seu trabalho.