MPT critica gastos eleitorais do PSD-M
O Partido da Terra (MPT) veio hoje a público criticar o PSD-M devido aos gastos eleitorais, "mais especificamente no gasto com o panfleto de várias páginas com fotografias", refere Valter Rodrigues em comunicado de imprensa.
Para o candidato do MPT à Assembleia da República existem "outras alternativas de publicidade mais ecológica", e aponta como exemplo "as redes sociais".
"Se calhar o PSD não as utiliza devido à capacidade crítica dos internautas em rebaterem seus falsos argumentos", atira o cabeça-de-lista do Partido da Terra, que deixa ainda críticas aos social-democratas, nomeadamente no que respeita ao Porto Santo.
O mesmo partido que se recusa em devolver o IRS aos municípios, que não tem ideias para o Porto Santo, que o endividou, que não transfere verbas para essa ilha, nestas eleições legislativas pretende que o Governo da República reforce as transferências para o Porto Santo.
Valter Rodrigues vai mais longe e diz que "o PSD neste panfleto apresenta-se como partido anti-autonomista pois transfere todas as suas responsabilidades para o Governo da República… até chega a pedir que os 'frangos' venezuelanos sejam pagos pelo Governo da República".
"O PSD também apresenta-se como partido estatista ao exigir que o mercado aéreo deixe de ser liberalizado; ao querer impor que companhias aéreas viajem para países em que existe Comunidade Portuguesa", acrescenta.
O MPT acusa ainda os adversários 'laranja' de serem "contra a paisagem e a biodiversidade madeirense", por exigirem maior participação activa da Região na revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade. "Não contentes com isso, [o PSD] exige participação activa na gestão internacional da biodiversidade. O MPT é um partido humanista e ecológico que defende outros interesses que não o betão", sustenta.
