Sou aquilo que alguns chamam de “menos jovem”. Um termo simpático para um velhote como eu. Apanhei covid-19, mas nem sei bem onde. Pudera, andei em vários convívios e não vale a pena culpar os outros, quando na realidade, a culpa foi minha. Aliás, basta almoçar com alguém e retirar a máscara nesse momento, que nesses minutos do almoço, já fazem com que sejas infectado.

Acabei por ter vários sintomas e por ser diabético com outros problemas de saúde associados. Digamos que os primeiros dois dias foram mais complicados, mas acabei por ter uma ajuda extra na recuperação. A vacina!

Conheço bem o meu corpo e o meu sistema imunitário. “são muitos anos a virar frangos”. Sinto que a vacina também me ajudou a combater o vírus. E assim que for possível, levarei a dose de reforço. Ainda não a posso levar, pois a terceira dose só a posso tomar 5 meses após ter tido a alta.

Mas queria aqui com esta carta referir que é preciso olhar para a pandemia de outro modo.

No passado domingo ouvi com atenção o senhor secretário regional da saúde que referiu que haverá uma nova estratégia para o combate do covid e de outras doenças respiratórias. E mesmo sofrendo o que sofri, espero que esse modelo passe por acabar com os isolamentos profiláticos de quem não têm sintomas. Apenas e só para quem for positivo e para quem tiver sintomas.

Aliás, esta é a atitude correcta a se ter em qualquer síndroma gripal, mas que muitos de nós ignoramos, inclusive na ação para com os nosso filhos. Seja para adultos ou crianças, é preciso isolar-se até ficar sem sintomas e não andar na rua, mesmo fazendo medicação, como se nada fosse. Espero que a Madeira faça o mais acertado, como tem feito, e que adapte assim desta maneira, sendo pioneira, mais uma vez, fazendo o melhor pelos Madeirenses. A vida continua.

Jesus Camacho