Costa diz que portugueses têm que responder "a quem abriu esta crise"
O secretário-geral do PS e atual primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que os portugueses "têm que responder a quem abriu esta crise" nas eleições legislativas, insistindo que não desejou um cenário de crise política.
António Costa falava à RTP momentos antes do início do primeiro frente-a-frente no âmbito das legislativas de 30 de janeiro, que se realiza hoje na RTP, entre o secretário-geral socialista e o historiador e cabeça-de-lista por Lisboa do Livre, Rui Tavares.
"Eu não desejei estas eleições, considero mesmo uma irresponsabilidade que se tenha aberto uma crise política no meio de uma pandemia, num momento tão dramático como o país estava a viver. Bom, já que estamos aqui vamos a isso e vamos aqui para ganhar", respondeu Costa à RTP.
Para o líder dos socialistas e chefe do executivo, "é fundamental os portugueses responderem a quem abriu esta crise no pior momento em que esta crise podia ser aberta".
"E essa resposta é muito clara: é dar uma maioria que assegure estabilidade para termos quatro anos de governação, recuperar o país, fazer o país progredir", completou.
Costa disse ainda não ter medo da palavra "absoluta", insistindo na necessidade de "estabilidade".
O secretário-geral do PS já tinha defendido hoje a necessidade de um "Governo estável para os próximos quatro anos", de maneira a evitar "sobressaltos políticos", e afirmou que "é tempo de virar a página da pandemia".
"No final deste mês, vamos decidir que Governo queremos para Portugal. Precisamos de um Governo estável para os próximos quatro anos, para não andarmos de crise em crise, nem voltarmos a ter sobressaltos políticos tão dramáticos como este que estamos a viver no combate à pandemia", afirmou António Costa num vídeo divulgado nas páginas oficiais do secretário-geral socialista nas redes sociais Twitter e Facebook.