BE defente aposta nos cuidados de saúde primários
Os bloquistas estiveram na Ribeira Brava onde destacaram o papel dos centros de saúde e apontaram a falta de médicos de família
Foi numa acção de campanha junto ao Centro de Saúde da Ribeira Brava que os candidatos do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo eleitoral da Madeira à Assembleia da República defenderam que "os Centros de Saúde são importantíssimos na prevenção e acompanhamento da doença, garantindo uma resposta de saúde e de proximidade".
Na ocasião, os bloquistas salientaram que, no seu programa, o BE defende o aumento das equipas destas unidades de saúde. "Sabemos que há médicos de família em falta. É necessário que se formem mais médicos na especialidade de medicina geral e familiar. Propomos um aumento das vagas para a formação em medicina familiar e, ao mesmo tempo, temos de promover condições para que estes médicos possam querer trabalhar no serviço público mesmo que o Centro de Saúde esteja fora das grandes zonas urbanas".
Luísa Santos, a cabeça-de-lista, recordou que, em 2021, "havia um milhão de portugueses sem médico de família. Na Madeira, em 2019, eram 88 mil madeirenses sem médico de família". No entanto, não podemos esquercer que "a pandemia reduziu em muito a resposta aos doentes não covid e para agravar isso temos os doentes pós-covid que ficaram com sequelas e agora precisam de acompanhamento médico".
Ouvimos recentemente o Secretário da Saúde dizer que haverá um investimento de 20 milhões em obras de reabilitação em alguns centros de saúde da Região. Sabemos que as obras são importantes mas achamos que reabilitar as carreiras dos profissionais de saúde que trabalham nesses centros é ainda mais importante. É obrigatório mexer no código de trabalho e descongelar as carreiras que foram congeladas desde a altura da troika e que o PS nada fez para resolver este problema. Luísa Santos, a cabeça-de-lista do BE
