eleições legislativas Madeira

3 mil postos de trabalho do CINM são factor decisivo para Gonçalo Santos

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O candidato da coligação PSD/CDS, Gonçalo Santos, reiterou, nesta quarta-feira, 19 de Janeiro, que os deputados eleitos pela candidatura 'Madeira Primeiro' irão assumir, na Assembleia da República, a "defesa intransigente do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), contra todos aqueles que têm sido, no parlamento nacional, uma força de bloqueio, de inacção e de difamação deste mesmo Centro".

Em causa, sublinha, “está o Partido Socialista que, ao longo da história, esteve contra o CINM, difamou gravemente o seu bom nome no exterior".

Mais recentemente, nota que o PS "impediu, deliberadamente e ainda antes da Assembleia da República cessar funções, a aprovação da discussão da legislação que, apresentada pelo PSD, visava garantir a admissão de novas empresas neste Centro, a partir de janeiro deste ano e até 2023”.

Basta aludir “a nomes como os de Sérgio Vasquez ou de Ana Gomes para perceber qual foi o posicionamento do PS relativamente ao CINM”, frisa, acusando os adversários de serem "um partido centralista que não valoriza, nem nunca reconheceu, as Regiões Autónomas".

Gonçalo Santos que, lamentando a desconfiança recorrente do PS relativamente a este Centro Internacional, reafirma o compromisso da sua candidatura em "apresentar, assim que possível, uma Lei que possa desbloquear a entrada de novas empresas no CINM – situação que hoje acontece devido ao PS", atirou.

"Ao contrário dos Socialistas, nós reconhecemos a importância deste Centro Internacional para a economia e a sustentabilidade económica da Região e não vamos permitir que se coloquem em causa os cerca de 3 mil postos de trabalho que aqui existem e que, infelizmente, são menosprezados pela esquerda", insistiu.

A 30 de janeiro, enfatiza o candidato, "os madeirenses têm a oportunidade de escolher entre aqueles que são a favor do CINM e os que são contra este Centro e contra tudo aquilo que ele representa, designadamente e só para lembrar, cerca de 70% do IRC colectado na Madeira e cerca de 15% de todos os impostos cobrados na Região”, rematou.