Um grito à liberdade
Para alguém do Bloco de Esquerda que na sua matriz política condena a religião e mais concretamente o catolicismo vem a debate utilizar frases do Santo Padre que diz: não podemos ignorar que esta economia mata, um sistema centrado na finança e não no trabalho, (acrescento, constantemente desvalorizado e sem qualquer dignificação) cujo financeiro retira milhões e milhões de Euros aos estados.
Pois é! e vão bater aos bolsos dos corruptos que sobrevivem à custa da ignorância e que se sustentam com a miséria do povo. Em recentes declarações também do Papa Francisco, abalaram alguns setores da sociedade sobre tudo alguns dos meios de comunicação quando ele se manifestou sobre a paternidade e a família referenciando que: muitos casais não têm filhos porque não querem ou têm um só e chega, mas têm 2 cachorros e 2 gatos que «tomam» o lugar dos filhos. Sim é engraçado, entendo, mas é a realidade.
Renegar a paternidade e a maternidade diminui-nos, tira-nos a nossa humanidade. (Palavras textuais do Santo Padre). Poderá até ser paradoxal.
Com a pílula anticonceptiva, o aborto, a promoção mediática dos divórcios e dos LGBT, a promoção de trabalho feminino mesmo mal remunerado e por vezes até (escravizado), deixando o cuidado dos filhos ao dogmatismo socialista de modo a manipular as mentalidades das crianças e dos seus progenitores, e fomentando a instabilidade da família (tradicional) com a chamada revolução industrial, e a igualdade entre homens e mulheres que infelizmente ELAS (inconscientemente) ou não, em grande parte foram induzidas a copiarem pela igualdade a pior parte que os homens tinham e têm, fumadoras, consumismo de bebidas alcoólicas, depravação e mau caráter, e aquele sentimento especial da MULHER mãe, (a afetividade feminina que a diferencia) quase que foi destruído para compensar as exigência duma sociedade dos números, onde os valores foram atirados ao lixo, tudo isto se conjugou para o progressivo regredir do crescimento evolutivo da sociedade na Europa e no mundo. É uma realidade intrínseca que muitos não querem reconhecer. Se as famílias fossem preservadas, salvaguardadas, se os pais tivessem o tempo suficiente para dedicar aos filhos e educa-los segundo as naturais normas da humanidade, com afeto, dedicação, carinho e AMOR incondicional, hoje teríamos uma sociedade dos autênticos VALORES HUMANOS, sem tanta violência de cidadãos deprimidos, inconstantes e transtornados, seriam seres equilibrados e afetivos e não seres à deriva que por vezes não sabem o que querem pois a sociedade foi moldada para retirar o essencial da vida humana, os afetos que são imprescindíveis nos seres humanos. Já dizia numa velha frase alguém: Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais. (Também se diz com alguma ironia que: o cão é o melhor amigo do homem por não conhecer o valor do dinheiro).
Para quem defende o restaurar a autêntica democracia, restituir a liberdade e resgatar os valores da sociedade com base na preservação e valorização da família, do trabalho, da dignidade e em defesa da verdade só tem a perseguição. Precisamos dum mundo sem ostentação e egoísmo, mais fraterno e receptivo, onde os seres humanos compreendam que existimos para estar ao serviço uns dos outros e promover a felicidade individual coletiva entre todos os seres que habitam a terra. Não será uma utopia um mundo a caminho da perfeição, partiríamos todos sem dúvida à conquista do paraíso.
A.J. Ferreira