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António Costa em campanha na Madeira

Secretário-geral do PS chega hoje às 13h30 e vem pedir estabilidade para a recuperação

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Há um plano B para a visita caso o mau tempo na Região persista

António Costa arrancou o período de campanha eleitoral com deslocação aos Açores e hoje, como se sabe, passa pela Madeira, onde deverá chegar pelas 13h30, para uma tarde de contactos com empresários e com a população. Oportunidade para apresentar as linhas de força do projecto socialista para o País, bem como os compromissos que envolvem a Região.

A agenda é provisória porque condicionada pelo estado do tempo, logo, susceptível de ser alterada, havendo já em marcha um plano B. De qualquer forma, sabe-se que, caso o avião da TAP em que viaja consiga aterrar no aeroporto que tem estado condicionado, António Costa  fica na Região até amanhã e tem uma reunião com a Associação dos Lesados do Banif. Enquanto primeiro-ministro, dedicou atenção a este dossier, tendo dinamizado todos os esforços para encontrar soluções para o problema e tinha já reunido com a ALBOA em junho do ano passado, numa anterior visita à Região.

O secretário-geral do PS terá de seguida um encontro com a direcção da ACIF e contactos com a população no Funchal. No final da tarde, estará com o cabeça-de-lista do PS-M, o presidente demissionário do PS-M, bem como com os restantes membros que compõe a lista de candidatos à Assembleia da República pelo círculo eleitoral da Madeira, numa iniciativa com cidadãos no Fórum Machico às 18h30.

Na bagagem António Costa traz argumentos para os madeirenses e porto-santenses confiarem o voto no PS no próximo dia 30, “com um forte apelo à necessidade de estabilidade governativa após quase dois anos de crise sanitária provocada pela Covid-19”. Segundo informa o PS, Costa apresentará a sua visão para o País e para a relação da República com a Madeira, “uma visão assente na estabilidade governativa, lealdade institucional e compromisso com a coesão para a recuperação económica e social de todo o território nacional”.

O líder do PS tem vincado o registo de crescimento económico e social da sua governação, em particular na devolução de rendimentos às famílias, o crescimento acentuado das exportações e da competitividade das empresas, no aumento dos salários, pensões e apoios sociais sem agravar a carga fiscal, a convergência com os países mais desenvolvidos da União Europeia, o exemplo nas políticas ambientais, investimento em serviços públicos de qualidade, o recuperar da credibilidade externa e o rigor nas contas públicas. Um caminho, interrompido pelo chumbo no Orçamento do Estado em plena pandemia, que António Costa desafiará os madeirenses e porto-santenses a continuar de forma a não adiar a recuperação económica e social decorrentes da mais grave crise sanitária e económica das últimas décadas.

Esta é já a terceira vez num espaço de um ano que o secretário-geral do PS se desloca à Madeira, onde esteve em Junho e Setembro de 2021, o que para as hostes socialistas locais “demonstra a importância e compromisso que António Costa assume pelos madeirenses”.

Para Carlos Pereira, cabeça-de-lista do círculo eleitoral da Madeira, a vinda de António Costa representa “este forte compromisso pela Autonomia e pelos madeirenses e porto-santenses”. “Ao contrário da candidatura do PSD-CDS nós não escondemos os nossos líderes nacionais, nem os nossos líderes nacionais têm vergonha de se deslocar à Madeira em período de campanha eleitoral. António Costa vem falar olhos nos olhos com os madeirenses, falar dos seus compromissos para com a Madeira, apresentar o projecto do PS para o país e de como a Madeira beneficia, como tem beneficiado da governação do Partido Socialista”, refere.

No seu entender, esta é também mais uma oportunidade para o PS-M reiterar a sua postura vigilante junto da governação socialista em relação aquilo à defesa dos interesses da Madeira. Carlos Pereira sublinha um ponto-chave: “É do interesse de todos os madeirenses que comparem a postura, compromisso e atenção de António Costa para com a Madeira com a de Rui Rio, de quem não se conhece uma ideia para a Madeira, que não esteve na Região aquando das últimas eleições autárquicas, e a quem Miguel Albuquerque esconde dos madeirenses, porventura sabendo da pouca estima que o seu candidato a primeiro-ministro nutre pelo papel das Autonomias”.