CDU critica falta de intervenção do Governo da República para travar aumento dos preços
A candidatura da CDU à Assembleia da República, esteve no final da tarde desta segunda-feira, 17 de Janeiro, numa acção de contactos com os trabalhadores no centro do Funchal. Na ocasião, a cabeça-de-lista, Herlanda Amado, criticou "a falta de intervenção do Governo da República para travar os crescentes aumentos de produtos e bens essenciais".
"Continuamos a ser confrontados diariamente com o aumento do custo de vida das populações, fazendo com que quem trabalha e receba o salário mínimo nacional, veja a sua vida cada vez mais condicionada e dificultada. Com o argumento do aumento da inflação, para fazer disparar o preço de bens de consumo, a verdade é que o aumento dos salários ficou muito abaixo da inflação, reduzindo os rendimentos de milhares de trabalhadores", começou por referir, salientando que "na nossa Região, com o risco elevado de pobreza, agravam-se as situações de exclusão e injustiça social".
Para Herlanda Amado é "inaceitável", que "não haja da parte do Governo, uma intervenção que verdadeiramente garanta a melhoria da qualidade de vida dos que mesmo trabalhando, empobrecem".
"O aumento escandaloso dos combustíveis ao longo do último ano, é justificado por parte do Governo, como uma inevitabilidade, mas não é verdade, bastaria que houvesse vontade política para evitar que outros interesses se sobrepusessem aos direitos das pessoas", aponta, precisando que "entre Janeiro de 2021 e Janeiro de 2002, falamos de aumentos de mais 0,30 por litro" (sem contar com os aumentos anunciados hoje".
"As pessoas sentem que estão numa montanha-russa de aumentos, da qual não é possível sair, mas é possível mudar este rumo, é possível interromper este ciclo de agravamento das dificuldades, e esse poder está nas mãos das pessoas a 30 de Janeiro", sublinha apelando ao voto na CDU.