Debates para ‘resetar’ a governação do PS
António Costa (AC) gosta de promover o insuficiente crescimento económico na governação do PS (GPS) como algo extraordinário. Só que os factos desmentem-no. Após 20 anos de GPS que nos levou à bancarrota e à austeridade imposta pelo acordo de resgate que o governo do PS assinou com a Troika, Portugal continua na cauda da UE e o 7º pior salário médio da UE. A GPS com BE e PCP gostam de se intitular os “únicos” defensores do Estado social mas como eles próprios o reconhecem permitiram a sua degradação, no SNS, na habitação social com Portugal a ter uma quota de apenas 2% do parque habitacional que compara de forma “vergonhosa” com a UE conforme reconhece o ministro da tutela, penalizando sobremaneira as/os jovens, enquanto a Holanda e a Áustria com governos do centro e não de esquerda têm quotas de 35% e 17%, na Educação onde o ministro só após 6 anos a governar é que se deu conta que em breve irão faltar professores, falhou na entrega dos computadores aos alunos prometida até Set/2020 mas que continua por cumprir, com a crónica falta de professores nas escolas sem aquecimento e a chover dentro. Os muitos milhões de investimento público (IP) prometidos e inscritos em sucessivos OE aprovados por PS, BE e PCP mas que as cativações de Centeno não permitiram executar, não passaram de propaganda para enganar os portugueses e as portuguesas porque ou bem controlar o défice ou fazer o IP que prometeram e não cumpriram. Em período eleitoral à oposição pedem-se propostas para governar, mas à GPS com BE e PCP dos últimos 6 anos tem de se exigir também que prestem contas ao País sobre as inúmeras promessas que fizeram e não cumpriram. Os debates eleitorais têm servido a AC e aos parceiros da geringonça aproveitando a complacência de moderadores/as para tentar a todo o custo ‘resetar’ a GPS dos últimos 20 anos, permitindo evitar que sejam confrontados com as suas inúmeras promessas e objetivos que não foram capazes de cumprir.
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