eleições legislativas Madeira

Governo de Costa foi "dos piores para a Madeira desde Vasco Gonçalves"

Primeiro dia de campanha da coligação Madeira Primeiro foi em contactos com os eleitores à saída de missas

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A candidatura, que junta do PSD e CDS – Madeira Primeiro, dedicou a manhã do primeiro dia oficial de campanha eleitoral a contactos com os leitores à saída das missas. Logo pelo início da manhã, a candidatura esteve no Estreito de Câmara de Lobos e depois em Santo Amaro, no Funchal. Ao meio-dia estava em frente à Sé a aguardar a saída dos fiéis. Quando isso aconteceu, deram-se os contactos directos, com Miguel Albuquerque ao centro da saída, fora do adro, junto às escadinhas. Muito próximo estava Rui Barreto e, mais atrás e menos activos, os candidatos. Durou sensivelmente 15 minutos. No final, aos jornalistas, Miguel Albuquerque disse que as propostas da candidatura estão a ter boa receptividade por parte dos madeirenses.

Questionado sobre as sondagens que indiciam a permanência de António Costa como primeiro-ministro, na sequência das eleições do dia 30 deste mês, o presidente do PSD-M não foi brando: “Isso é má notícia, porque este é um primeiro-ministro que tem para apresentar a regressão do País, a estagnação económico-social, a ultrapassagem económica por todos os parceiros europeus (…). Foi dos piores governos para a Madeira, desde o Vasco Gonçalves.”

Sobre os candidatos a deputados, da lista encabeçada por Sérgio Marques, Miguel Albuquerque já havia dito serem “os únicos que podem servir sempre a Madeira” contra quem relega os interesses dos madeirenses para um plano secundário.

O presidente dos social-democratas regionais diz que a coligação PSD/CDS “é a única que pode garantir uma defesa intransigente dos interesses dos madeirenses, pode colocar um governo nacional em que será fácil estabelecer plataformas de entendimento, para a resolução dos dossiers pendentes, que este primeiro-ministro nunca resolveu, nem vai resolver”.

Rui Barreto, que, como referido, também esteve presente na acção de campanha, usou da palavra para vincar que os madeirenses estão perante uma escolha entre duas opções: “Os que sempre defenderam a Madeira” e “os que estiveram ao serviço do PS e do Governo central”.

O presidente da Comissão Política Regional do CDS acrescentou que “o PS foi um logro para a Madeira.” Por isso, defende, os madeirenses “têm de castigar o PS, que não foi solidário nos momentos-chave”, como durante a actual pandemia.

Rui Barreto diz que os candidatos da Madeira Primeiro “têm um caderno de encargos” a apresentar à República e que isso garante a utilidade do voto na mesma.