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Começa hoje campanha oficial para eleições legislativas antecipadas

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A campanha oficial para as eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro começa hoje, depois de uma pré-campanha marcada por três dezenas de debates televisivos entre as forças políticas que elegeram deputados em 2019.

O presidente do PSD, Rui Rio, arranca a campanha oficial a norte, no distrito de Braga, durante a tarde. Primeiro, tem prevista uma ação de contacto com a população e comércio local em Barcelos e depois uma sessão temática sobre economia e inovação em Braga.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, está na ilha de São Miguel, onde visita empresas na Ribeira Grande e apresenta os candidatos socialistas pelo círculo dos Açores, em Vila Franca do Campo.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, está de manhã em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, com os negócios de barragens na agenda, e termina a jornada à tarde com um comício em Viseu.

A CDU -- que tem João Oliveira e João Ferreira a substituir o secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa enquanto este recupera da cirurgia à carótida interna esquerda -- começa a campanha a sul, com uma sessão pública em Aljustrel, distrito de Beja, e tem um comício à tarde em Setúbal e à noite um contacto com trabalhadores da recolha de resíduos sólidos urbanos em Almada.

Neste primeiro de 13 dias de campanha oficial, o CDS-PP liderado por Francisco Rodrigues dos Santos passa pelos distritos de Leiria, Santarém e Castelo Branco.

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, está entre Lisboa e Viana do Castelo, enquanto o presidente do Chega, André Ventura, faz campanha na Batalha, distrito de Leiria, e em Coimbra -- com um jantar-comício, apesar da atual conjuntura de pandemia de covid-19.

João Cotrim Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal, está em Matosinhos, com o cabeça de lista do partido pelo círculo eleitoral do Porto, Carlos Guimarães Pinto, e em Aveiro.

Rui Tavares, cabeça de lista do Livre pelo círculo eleitoral de Lisboa, tem uma visita à Feira do Relógio, de manhã.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento e convocou eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, que teve apenas votos a favor do PS e a abstenção do PAN.

Esta é a 17.ª vez que os portugueses são chamados a votar em legislativas em democracia, contando com as eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975.

Além de PS, PSD, BE, CDU (PCP/PEV), CDS-PP, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e Livre -- partidos que conseguiram representação parlamentar nas legislativas de outubro de 2019 --, concorrem às eleições de 30 de janeiro outras 12 forças políticas, num total de 21.

Os outros partidos concorrentes são: Aliança, Ergue-te (ex-PNR), Alternativa Democrática Nacional (ex-PDR), PCTP-MRPP, PTP, RIR, MPT, Nós, Cidadãos!, MAS, JPP, PPM e Volt Portugal, que se estreia em legislativas.

Mais de 10 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro constam dos cadernos eleitorais para a escolha dos 230 deputados à Assembleia da República.