Fadinho do 31
António Costa (AC) exortou os militantes do PS para “uma vitória com maioria” o que pese a redundância mostra algum incómodo pelo que se passou em 2015, quando o PS perdeu as eleições mas aceitou o convite do PCP para governar com o apoio da extrema esquerda aproveitando as condições favoráveis resultantes da governação de Passos Coelho (PC) que acabara de resgatar Portugal da bancarrota em que fora lançado pelo governo do PS de Sócrates. Quando a geringonça se gaba de ter reposto as reformas é preciso esclarecer que isso só foi possível porque o governo de PC conseguiu que o País regressasse ao mercado da dívida pública e retomasse a independência e a autonomia económica e financeira perdidas no anterior governo do PS quando, e aí sim, já nem dinheiro para pagar as pensões havia. Após 6 anos de governação do PS (GPS) com a extrema esquerda os problemas estruturais mantêm-se com o País na cauda da UE, os portugueses com o 7º pior salário médio da UE, o setor da habitação social, crucial para as/os jovens, cada vez pior e que conforme diz o ministro da tutela compara de forma “vergonhosa” com a UE. BE e PCP chumbaram o OE2022 por a GPS falhar as promessas a que se propôs no investimento público (IP) apesar de o mesmo estar inscrito em sucessivos OE por eles aprovados. Tudo isto prova como é falsa e contraditória a petição subscrita por 31 personalidades de esquerda e extrema esquerda insinuando que só uma solução de governo de esquerda garante o investimento que é preciso fazer nos serviços públicos uma espécie de fadinho do 31 para nos entreter. Só quem não quer é que não vê a degradação que a incúria dos últimos 20 anos de GPS com a esquerda plena de slogans e promessas por cumprir provocou nos serviços dependentes do IP. É imperioso mudar de políticas e a forma de governar para tirar o País da cauda da UE. Votar PSD assegurará conforme pretende Rui Rio governar ao centro com Portugal sempre em primeiro excluindo extremismos de direita e de esquerda.
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