Mortes atribuídas à covid-19 em 2021 corresponderam a 9,6% do total de óbitos
A covid-19 foi considerada causa de morte de 12.004 pessoas em 2021, correspondendo a 9,6 por cento dos 125.032 óbitos registados no ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em 2021 houve mais 1.353 mortes do que em 2020, um aumento de 1,1% e mais 12.741 do que em 2019, ano anterior à pandemia da covid-19, representando um aumento de 11,3%.
No ano de 2020 tinham morrido 6.972 pessoas com covid-19, correspondendo a 5,6% do total de 123.679 óbitos.
Em dezembro de 2021, o número de mortes atribuídas à covid-19 diminuiu quase 80 por cento em relação ao que se verificou em dezembro de 2020.
No mês passado morreram 518 pessoas com a doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (mais do dobro das 222 que morreram nas mesmas condições no mês anterior), mas muito longe das 2.395 cuja morte foi atribuída à covid-19 no mês homólogo de 2020, representando uma redução de 78,3%.
O total de mortes em dezembro de 2021 ascendeu a 11.337, mais 947 do que em novembro mas menos 1.659 (12,8%) do que em dezembro de 2020.
O pico de mortalidade em 2021 verificou-se entre 18 e 24 de janeiro, com 5.044 mortes, mas foi na semana seguinte, entre 25 e 31 de janeiro, que foi atingido o maior número de mortes atribuídas à covid-19, que totalizaram 2.036.
De janeiro a novembro de 2021 registaram-se 72.416 nados-vivos, menos 5.988 (8,2%) do que no mesmo período de 2020 e menos 7.646 (10,5%) do que de janeiro a novembro de 2019.
Também entre janeiro e novembro do ano passado houve 26.923 casamentos, um aumento de 35,3% em relação ao período homólogo de 2020, mas ainda menos 16,2% do que entre janeiro e fevereiro de 2019, refletindo a redução no número de casamentos verificada no ano da pandemia por causa das restrições impostas pelo Governo e autoridades de saúde às concentrações de pessoas.