Está na hora de virar a página
Terminado que está o processo eleitoral interno do PSD, é tempo de dar os parabéns a todos os militantes pela participação e entusiasmo no debate que marcam a campanha. É tempo de dar os parabéns ao Dr. Rui Rio pela vitória do seu projeto, que é agora o de todos os Social-Democratas.
O PSD saiu reforçado das internas. Com novas e claras ideias para o País, com novas vozes que mostraram aos portugueses que o PSD é um partido vivo, dinâmico e está preparado para governar. Como tem feito na Madeira há mais de 40 anos e como voltou a fazê-lo, agora, nos Açores.
Um partido de quadros, de técnicos, feito de pessoas e de gentes que querem o melhor para o País. Um Partido que mostrou estar preparado para governar. Um Partido para o qual o País olha com esperança. Cabe agora ao Dr. Rui Rio, um líder reforçado e legitimado, materializar esta vontade de mudança que os portugueses demonstram todos os dias, numa vitória no dia 30 de janeiro.
Na Madeira, e no PSD-Madeira estaremos onde sempre estivemos: ao lado dos que trabalham e querem o melhor para o País e para a Região. Ao lado dos que defendem mais e melhor Autonomia.
Na Madeira não esquecemos que os últimos seis anos são marcados pelo empobrecimento de Portugal e dos Portugueses. Foram anos em que António Costa discriminou e prejudicou deliberadamente a Madeira, sem qualquer pudor ou remorso, atropelando os direitos mais básicos de todos os Madeirenses. São os avanços e recuos na construção do Novo Hospital, são as dívidas relacionadas com os subsistemas de saúde, são as dificuldades da revisão do subsídio de mobilidade ou o boicote no CINM, só para referir alguns.
Agora, com as legislativas à porta, os portugueses do Continente e da Madeira têm a oportunidade de reescrever a história. Está na hora de escolhermos. E a pergunta é muito simples. Queremos manter a curva descendente de pobreza e de discriminação imposta por António Costa? Ou queremos virar a página colocando a “Madeira Primeiro”, e o PSD a governar, transformando Portugal num país mais justo, equilibrado, equitativo e desenvolvido?
Acredito que os Madeirenses e Porto-Santenses saberão dar a resposta certa e defenderão os interesses da nossa Região, combatendo as discriminações de que fomos alvo nos últimos anos. Jamais nos curvaremos perante quem tanto nos prejudicou. Optaremos por andar de mãos dadas com aqueles que trabalham em prol de Portugal e da Madeira. Optaremos pela “Madeira Primeiro”, uma lista constituída por pessoas de valor e com provas dadas.
A importância da participação eleitoral da Diáspora
Portugal é mais do que um território, é mais do que a soma dos residentes no Continente e nas Ilhas com direito a voto nas eleições. Portugal é também a nossa grande Diáspora espalhada pelo Mundo, com mais de um milhão e meio de Portugueses residentes no estrangeiro que também têm direito a voto.
Aqueles que saíram da sua Terra em busca de uma vida melhor, continuam a ter uma palavra a dizer acerca do futuro que querem para o País. O momento para tomar da palavra é agora, nas eleições legislativas de 30 de janeiro. É essencial que os nossos conterrâneos exerçam o direito ao voto, para que amanhã tenham legitimidade para exigir as suas justas reivindicações.
Pandemia e Endemia
São muitos os especialistas que defendem que a Ómicron poderá ser o início do fim da pandemia que nos atingiu em 2020. São outros tantos que referem que a gravidade desta nova variante deve ser medida pelo impacto que tem a nível da necessidade de cuidados hospitalares e não pelo número de infetados.
De facto, temos de nos render às evidências. Se a 12 de janeiro de 2021 tínhamos 1.284 casos ativos e 61 pessoas internadas, exatamente um ano depois, a 12 de janeiro de 2022, temos 10.286 casos ativos e 87 pessoas hospitalizadas. Para nove vezes mais o número de pessoas infetadas, o número de hospitalizados é praticamente o mesmo. Ou seja, a percentagem de pessoas infetadas a precisar de cuidados hospitalares é incomparavelmente inferior, o que nos deixa antever uma janela de esperança, de que a pandemia dará lugar a uma endemia.
Dúvida nenhuma de que estamos a caminho de uma nova fase.
Ainda assim, não nos deixemos levar pela benevolência da Ómicron. Devemos continuar, por isso, a cuidar de nós e dos outros, cumprindo com as regras sanitárias, utilizando a máscara – sim a máscara salva vidas -, e mantendo o distanciamento social.