eleições legislativas Madeira

Sérgio Marques exige maior solidariedade e compromisso do Estado com comunidades madeirenses

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O cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS 'Madeira Primeiro' às próximas eleições legislativas, Sérgio Marques, garantiu, esta quinta-feira, 13 de Janeiro, que todas as preocupações e justas reivindicações dos emigrantes madeirenses “serão devidamente reforçadas no parlamento nacional”, exigindo-se outro compromisso do Estado para o futuro.

“Assumimos e reiteramos, hoje, o compromisso de continuarmos a representar a nossa grande comunidade madeirense na Assembleia da República, assim como de lutar para que tenhamos, em conjunto, uma palavra a dizer relativamente aos problemas que existem e às soluções que rapidamente têm de ser encontradas e que dependem do Governo da República” assumiu o candidato.

Em causa, explicou Sérgio Marques, estão, entre outras matérias, o funcionamento da Rede Consular, “que muitas vezes apresenta deficiências e não corresponde às necessidades das nossas Comunidades”, as ligações aéreas que a TAP não tem garantido, nomeadamente para Joanesburgo e Caracas, apesar das "insistências e alertas que o PSD/M fez na passada Legislatura", e, também, os apoios sociais aos emigrantes mais carenciados e aos mais idosos, apoio esse que se torna ainda mais premente depois das graves consequências da pandemia naqueles Países.

“É fundamental que saibamos acautelar a defesa dos nossos Emigrantes, nesta comunidade global que ronda 1 milhão de Madeirenses, até porque, quando falamos da Madeira, falamos do todo que somos, dos que cá estão mas, também, dos que partiram em busca de uma vida melhor e que, independentemente de onde estejam, são, para nós, um exemplo de trabalho, de seriedade, de empenho e da vontade em ter sucesso”, reforçou, na ocasião, Sérgio Marques.

Cabeça-de-lista que, lembrando o facto do Governo da República “ter falhado no compromisso de apoiar a Região no acolhimento e integração dos luso-descendentes regressados da Venezuela, verba que rondava 1 milhão de euros e que nunca chegou à Região”, espera que, o próximo Governo “assuma outra postura, solidariedade e compromisso”, tanto relativamente a esta questão fundamental quanto na resposta que também tem falhado às necessidades das Comunidades espalhadas pelo mundo.