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Ex-vice-ministro da Segurança Pública chinês acusado de corrupção e posse de armas

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Foto Reuters

O ex-vice-ministro chinês da Segurança Pública, Sun Lijun, foi formalmente acusado de aceitar subornos, manipular o mercado de ações e possuir armas ilegalmente, informou hoje a agência noticiosa oficial Xinhua.

A procuradoria da cidade de Changchun, no nordeste do país, acusou Sun de se ter aproveitado dos seus cargos em Xangai, a "capital" económica da China, e no Ministério da Segurança Pública para "aceitar grandes subornos" e "beneficiar terceiros", segundo a Xinhua.

Em outubro passado, Sun foi expulso do Partido Comunista da China (PCC) após uma investigação levada a cabo pela Comissão de Inspeção e Disciplina, órgão encarregado de combater a corrupção dentro do partido no poder.

Esta investigação concluiu ainda que Sun tinha "ambições políticas exageradas" e que lhe "faltou integridade".

A mesma agência apontou o "estilo de vida luxuoso" do ex-funcionário, que as investigações também acusaram de "participar em atividades supersticiosas".

Em setembro passado, outros membros do aparelho de segurança chinês foram processados por corrupção: o ex-chefe da polícia da cidade de Chongqing (centro), Deng Huilin, e o ex-chefe da polícia de Xangai, acusados de receber 43 milhões de yuans em subornos (5,7 milhões de euros) e 73 milhões de yuans (9,7 milhões de euros), respetivamente.

Após ascender ao poder em 2012, o atual secretário-geral do PCC e presidente da China, Xi Jinping, lançou uma campanha anticorrupção, que resultou na punição de mais de um milhão de funcionários, incluindo centenas de altos quadros do Partido Comunista.