Via rápida - abertura de uma terceira via
Vivo para os lados do Caniço.
Utilizo a via rápida a partir daí e, logo pela manhã, a partir do Garajau ou da zona das Neves, dou de caras com um trânsito bastante denso e responsável pela minha chegada quase sempre em cima da hora, muitas vezes atrasado, ao destino.
Tento partir mais cedo e, para um percurso de cerca de 5 minutos, acabo quase sempre por gastar cerca de meia hora. Se houver algum acidente as filas podem estender-se por quilómetros de automobilistas “apanhados” numa via com poucas saídas. Observamos ainda que na via de sentido contrário o trânsito flui e há poucas viaturas a circular. Alternativas para poder chegar a tempo e a horas, procuram-se.
Esta problemática, do trânsito na via rápida, levou-me a questionar: poderemos a curto prazo e sem grandes gastos encontrar uma alternativa?
Lembrei-me do que era feito na ponte 25 de abril, em Lisboa, quando ainda não existia a ponte Vasco da Gama a atravessar o Tejo: quando congestionada num dos sentidos, abriam uma terceira faixa de rodagem, na via de sentido oposto, durante o tempo necessário para o trânsito fluir rapidamente.
Poderíamos, a exemplo do atrás descrito, abrir uma terceira faixa, do Caniço até os Viveiros ou até onde se justificasse, pela manhã e, em sentido oposto, ao final da tarde.
Funcionários e/ a polícia ou ambos abririam o separador central, dariam informações que complementariam os avisos luminosos na via rápida e encaminhariam o transito para esta faixa, devidamente sinalizada durante toda a sua extensão, e fecharia quando e onde se achasse necessário. Seriam, estes agentes, o garante da segurança rodoviária e dos cidadãos causa primeira e condição “sine qua non” para o sucesso da operação.
Tem só virtudes? Claro que não, mas poderia resolver a questão enquanto se estudasse uma solução em definitivo.
Os “velhos do Restelo” sempre me dizem - acha que ainda ninguém pensou nisso, acha? Pois, então, se pensaram não se detenham; sem o sinete da ação o pensamento de pouco ou nada vale.
Ao cuidado de quem decide!
João Bosco C. Castro