Custo de vida dos madeirenses é prioridade para o JPP
"O custo de vida para os madeirenses e porto-santenses constitui uma prioridade para o programa eleitoral do JPP", expressou hoje o cabeça de lista daquele partido, Élvio Sousa, no decorrer do debate das legislativas, proposto por aquele partido a todas as forças políticas candidatas pelo circulo Madeira.
"Não obstante as situações que dizem respeito ao regime fiscal próprio ou à lei das Finanças Regionais, que resulta da aprovação do PSD/CDS em 2013, a prioridade programática do JPP vai essencialmente para o custo de vida", vincou Élvio Sousa na sua intervenção..
"40 anos de presença de deputados, pelo círculo da Madeira em São Bento, com deputados eleitos pelos partidos tradicionais, continuam os madeirenses com o custo de vida acrescido. Os produtos são mais caros que no Continente; os custos elevados do transporte de mercadorias (onde recentemente um responsável dos portos açorianos revelou que o frete é 18% mais caro para a Madeira do que para os Açores); os custos com serviços básicos tais como a luz e o gás são mais caros que o Continente; os combustíveis mais caros, resultante da sobretaxa de 15% sobre o ISP", disse o candidato do JPP.
Élvio Sousa entende que "esta situação tem de ser, necessariamente, invertida", acrescentando que "os problemas dos transportes continuam, apesar da liberalização dos transportes ter falhado ao nível da proteção das economias de pequena escala e das ultraperiferias".
“Hoje, constatamos, que o ferry, por exemplo, que constitui uma plataforma de concorrência directa nos preços dos produtos, não consta nem no programa nacional nem do PSD nem do PS. Atenção: quando temos, de facto, estes candidatos pelo círculo da Madeira a defenderem ser o ferry uma responsabilidade directa da República, e depois no programa nacional de Rui Rio e de António Costa ele não constar, estamos a falar de candidatos do tipo 'engana-cristos', sem capacidade de influência das direcções nacionais. Se é para isto que desejamos deputados pelo círculo da Madeira, não obrigado”, concluiu Élvio Sousa.