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Polícia chinesa encontrou quase 11.000 pessoas desaparecidas em 2021

Sun Zhuo, com 4 anos, e no encontro com os pais, 14 anos depois.  Foto DR/YouTube / Weibo
Sun Zhuo, com 4 anos, e no encontro com os pais, 14 anos depois.  Foto DR/YouTube / Weibo

A polícia chinesa localizou no ano passado 10.932 pessoas desaparecidas, entre as quais 2.514 há mais de 20 anos, informou hoje o Gabinete de Informação do Conselho de Estado chinês.

Estas pessoas, que quando desapareceram eram menores, foram encontradas no âmbito da campanha "Tuanyuan" ("reunir com a família", em chinês), lançada pelas agências de segurança pública do país asiático, em 2016, para resolver desaparecimentos que, em alguns casos, se arrastavam há décadas.

Em cerca de 100 dos casos resolvidos em 2021, os então menores estavam desaparecidos há mais de 60 anos e, no caso mais extremo, há 74 anos, segundo dados do Ministério da Segurança Pública.

Esta campanha envolveu o uso de tecnologias como a análise de DNA ou reconhecimento facial e a colaboração com cidadãos para desvendar casos pendentes.

Algumas das empresas tecnológicas do país também ajudaram as autoridades.

Alguns dos casos foram amplamente divulgados pela imprensa chinesa.

Sun Zhuo, um rapaz encontrado em 2021, e cujo pai procurava há 14 anos, inspirou o filme "Dearest", lançado em 2014.

É um caso muito semelhante ao de Guo Gangtang, que viajou pela China, em 1997, em busca do seu filho, que finalmente foi localizado no ano passado, e que inspirou o filme "Lost and Love".

O sequestro de crianças é um problema social persistente há décadas no país asiático.