Espanha regista 5.618 novos casos e 81 mortes nas últimas 24 horas
A Espanha registou 5.618 novos casos de infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde espanhol também notificado mais 81 mortes atribuídas à doença desde terça-feira.
O número total de casos desde o início da pandemia é de 4.898.258 e já faleceram 85.147 pessoas com a doença.
A incidência acumulada (contágios) continua a baixar, tendo diminuído de 161 (terça-feira) para 150 casos (hoje) diagnosticados nos últimos 14 dias por cada 100.000 habitantes.
Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais de todo o país 453 pessoas com a doença (516 na terça-feira), das quais 86 em Madrid, 73 na Catalunha e 66 na Andaluzia.
Por outro lado, desceu para 5.344 o número de hospitalizados com covid-19 (5.584), o que corresponde a 4,5% das camas, dos quais 1.313 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (1.349), 14,4% das camas desses serviços.
Responsáveis de saúde do Governo central e das comunidades autónomas espanholas, que têm autonomia neste setor, estão hoje a debater a proposta feita pela Comissão de Saúde Pública para administrar uma terceira dose adicional da vacina contra a covid-19 aos doentes numa "situação de imunossupressão grave".
Tanto o Ministério da Saúde como as regiões autónomas concordaram em excluir, de momento, uma dose adicional para a população em geral e decidiram recomendar uma terceira dose a pessoas com, por exemplo, transplantes de órgãos sólidos (estima-se que haja 60.000 em Espanha), recetores de transplantes de progenitores hematopoiéticos (cerca de 20.000) e pessoas em tratamento com medicamentos anticovid.
Nestes casos, doses adicionais seriam feitas com vacinas de RNA mensageiro (Pfizer ou Moderna) e de preferência administradas pelo menos 28 dias após a última dose e com o mesmo tipo de vacina que a recebida anteriormente.
A covid-19 provocou pelo menos 4.583.765 mortes em todo o mundo, entre mais de 221,81 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.