Governo Regional concessiona espaços no cais de Câmara de Lobos
O secretário regional da Economia esteve, esta manhã, no cais de Câmara de Lobos, onde aproveitou para anunciar a abertura de um concurso público, por parte da APRAM-Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira, para a atribuição de uma licença de ocupação e utilização de espaços localizados naquela infra-estrutura portuária.
O objectivo, tal como explicou o Rui Barreto, “é o de rentabilizar aquelas infra-estruturas e, ao mesmo tempo, dinamizar as actividades marítimo turísticas naquele concelho, onde já se encontram sedeadas duas empresas neste sector, criando condições para gerar uma maior dinâmica económica e, acima de tudo, criar mais emprego”.
O governante recorda que, devido à pandemia da covid, “estes espaços, localizados no cais, estão sem qualquer utilização há mais de um ano, pelo que, no âmbito da sua utilização, foi prevista a reabilitação dos respectivos edifícios o que irá permitir uma valorização de toda a área envolvente ao cais”.
Paralelamente, Barreto recordou ainda que a APRAM também vai lançar, até ao final deste mês, “um concurso para a adjudicação da empreitada de dragagem do fundeadouro de Câmara de Lobos". Ou seja, "vai proceder à retirada de sedimentos do fundo do mar, de forma a permitir que embarcações com maior calado possam utilizar esta área”, clarificou.
Este investimento, que deverá ascender a 100 mil euros irá permitir, conforme referiu o secretário, "uma melhor utilização do espelho de água por parte das embarcações, assim como facilitar as respetivas manobras".
Todas estas intervenções, quer as já concluídas, assim como as que estão perspectivadas, segundo Rui Barreto, “irão potenciar uma maior e melhor utilização por parte dos utilizadores locais, mas também das empresas marítimo turísticas que aqui operam”.
Entre os melhoramentos que acabam de ser concretizados pela Administração de Portos da Madeira - APRAM, Rui Barreto destacou a “instalação de um passadiço flutuante no cais, por forma a reforçar a área de acostagem de embarcações, quer para as cerca de 80 que ali se encontram fundeadas, quer para aquelas ligadas às atividades marítimo turísticas, correspondendo também a um aumento significativo da procura por parte das empresas deste sector”.
Além do aumento da área de acostagem, o secretário regional da Economia, diz que “foram também realizados outros melhoramentos, em matéria de conforto e segurança na operação de embarque e desembarque de passageiros, os quais aumentam o potencial daquele cais como um porto integrado em vários itinerários turísticos na costa sul da Madeira”.