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Madeira

Movimento de passageiros nos aeroportos da Madeira continua abaixo de 2020

O movimento de 45,2 mil passageiros, representa uma redução de 28,7% face ao semestre homólogo do ano passado

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Aeroporto do Porto Santo regista subida assinalável de 54,4%

O movimento registado nos aeroportos da Região Autónoma da Madeira, no primeiro semestre de 2021, continua abaixo do registado no período homólogo de 2020 e também de 2019.

Os dados da Direcção Regional de Estatística demonstram que a retoma das ligações aéreas continua adiada, pelo menos para já.

O movimento de aproximadamente 445.215 passageiros, registado nos primeiros seis meses deste ano, representa uma redução de 28,7% face ao semestre homólogo de 2020 e menos 72,7% face a 2019.

Porto Santo bem melhor do que a Madeira

Analisando por ilhas, o aeroporto da Madeira teve uma variação homóloga negativa de 31,3% (-73,5% face a 2019), enquanto o aeroporto do Porto Santo, obteve uma variação positiva assinalável de 54,4% face aos primeiros seis meses de 2020, pese embora seja de -54,5% face a 2019.

Só não é pior porque a pandemia paralisou movimento em 2020

Os sinais de mudança verificam-se no segundo trimestre de 2021, que registou um acréscimo acentuado de 2.863,7% no movimento de passageiros no conjunto dos aeroportos da Madeira. Contudo, tal evolução explica-se pela paralisação nas ligações aéreas durante os meses homólogos de 2020 devido à pandemia.

"Esta variação significativa é explicada pelo facto de a partir de Março de 2020 existir uma redução pronunciada do tráfego aéreo, com quase paralisação nos meses de Abril, Maio e Junho, devido às medidas de confinamento implementadas para conter a pandemia da Covid-19", explica a DREM.

Carga aérea subiu face a 2020, mas continua aquém de 2019

No que diz respeito à carga aérea, observou-se nos aeroportos da R.A. Madeira, no 1.º semestre do ano, um acréscimo tanto nas mercadorias descarregadas (13,8%) como nas carregadas (11,1%).

Porém, quando comparado com os números de 2019, contabiliza-se um decréscimo quer nas mercadorias descarregadas (-17,2%) quer nas mercadorias carregadas (-14,5%).


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