Selecção defronta hoje o Azerbaijão
Conheça os restantes temas que vão marcar a agenda
A seleção portuguesa de futebol defronta hoje o Azerbaijão, em Baku, em jogo do Grupo A da qualificação europeia para o campeonato do mundo de 2022.
A equipa das 'quinas' procura o quarto triunfo no agrupamento, depois da vitória por 2-1 na receção à República da Irlanda, com dois golos de Cristiano Ronaldo, que vai falhar o encontro de hoje devido a castigo, e o triunfo por 3-1 no particular com o Qatar, em Debrecen, na Hungria.
O jogo, marcado para o Estádio Olímpico de Baku, está marcado para as 20:00 locais (17:00 em Lisboa) e vai ser arbitrado pelo italiano Marco Guida.
Portugal lidera o grupo A com os mesmos 10 pontos da Sérvia, que visita a República da Irlanda, a partir das 19:45, mais quatro do que o Luxemburgo, enquanto os irlandeses e os azeris contam um ponto cada.
Hoje, também é notícia:
CULTURA
O 15.º MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa abre com "The Green Knight", de David Lowery, numa edição que põe em destaque o cinema português e os "fantasmas da Guerra Colonial".
O festival, que decorre no Cinema São Jorge, na capital portuguesa, inclui filmes como "Um fio de baba escarlate", de Carlos Conceição, "O lobo solitário", de Filipe Melo, e "A terra do não retorno", de Patrick Mendes. Quando passam 60 anos sobre o início da Guerra Colonial, a secção Quarto Perdido -- O Coração das Trevas Português é dedicada à trilogia inacabada do Ultramar, com os filmes "Inferno" e "Purgatório", de Joaquim Leitão.
A programação inclui ainda "Black Medusa", de Ismael e Youssef Chebbi, "Condessa Sangrenta", de Julie Delpy, e "Monster", com Charlize Theron, entre outros filmes.
O MOTELX encerra no próximo dia 13, com a exibição de "The night house", de David Bruckner.
O festival Tremor regressa a São Miguel, Açores, e arranca com um espetáculo de interação entre a Escola de Música de Rabo de Peixe e o músico Jerry The Cat, num convite à reflexão sobre os desafios climáticos.
Os Clã e os Sensible Soccers são outros nomes para o festival, que também conta com atuações de Angélica Salvi, Conferência Inferno, Dirty Coal Train, Ferro Gaita, Ko Shin Moon, Larry Gus, Lena D'Água, MadMadMad, Samuel Martins Coelho, Solar Corona, Vanishing Twin e Warmduscher, assim como de Luís Gil Bettencourt, Mário Raposo e da tríade Luís Senra, Sofia Caetano e PMDS.
A organização privilegiou os espaços ao ar livre, para as apresentações, por causa da pandemia, existindo palcos nas cidades de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo.
Esta edição, a decorrer até sábado, conta ainda com a colaboração do projeto ondamarela e da Associação de Surdos da Ilha de São Miguel, na estreia de um espetáculo inédito.
ECONOMIA
Os sindicatos representativos dos trabalhadores bancários decidem hoje se fazem greve nacional, em protesto contra os despedimentos nos bancos BCP e Santander Totta.
A decisão da greve será tomada pelos sete sindicatos representativos dos bancários: Mais Sindicato, SBN - Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro, Sindicato dos Bancários do Centro (os três afetos à UGT), SINTAF (ligado à CGTP), Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos e Sindicato Independente da Banca (os três independentes).
A reunião está marcada para as 10:30 em Lisboa.
Já em 13 de julho, os sete sindicatos do setor bancário promoveram frente ao parlamento uma manifestação inédita e deixaram em cima da mesa a possibilidade de uma greve nacional.
Depois de tanto BCP como Santander Totta terem indicado que vão mesmo avançar com despedimentos, hoje a greve será novamente tema de debate e, segundo informações recolhidas pela Lusa, há vários sindicatos favoráveis.
INTERNACIONAL
O presidente norte-americano vai visitar hoje os estados de Nova Iorque e Nova Jérsia para avaliar localmente o impacto da tempestade Ida na região, onde dezenas de pessoas morreram e várias infraestruturas ficaram danificadas.
Na segunda-feira, Joe Biden aprovou uma declaração de "grande desastre" em vários municípios destes estados para permitir acesso a ajuda do Governo federal de pessoas que precisam de alojamento temporário, de reconstruir as suas casas e de obter empréstimos de baixo custo para recuperação dos estragos causados pelas inundações.
A administração Biden já tinha aprovado declarações de emergência para ambos os estados.
A governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, avançou já com uma primeira avaliação dos prejuízos causados pelo Ida, referindo que o valor ultrapassa os 50 milhões de dólares (cerca de 42 milhões de euros) e adiantando que pelo menos 1.200 casas ficaram danificadas.
Depois de atingir o sul dos Estados Unidos como furacão e ter descido à categoria de tempestade, o Ida pousou, na quarta-feira, no nordeste do país, provocando quase 50 mortos.
Nova Jérsia foi o estado mais atingido, com 25 mortes confirmadas e várias pessoas ainda desaparecidas, enquanto Nova Iorque registou pelo menos 17 mortos, muitos dos quais foram pessoas que se afogaram em casas ilegais construídas em porões, sobretudo no bairro de Queens.
LUSOFONIA
Apoiantes do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, saem hoje às ruas das principais cidades do país, quando se comemora o Dia da Independência Nacional, em "defesa da liberdade" e "valores conservadores", fazendo aumentar a tensão política no país.
Apesar de Bolsonaro garantir que os protestos serão pacíficos, os seus apoiantes mais radicais têm instado a "invasão" das sedes do Parlamento e do Supremo Tribunal Federal (STF) e têm utilizado as redes sociais para promover ameaças e até sugerir a morte de juízes.
As mobilizações ocorrem num momento de tensão política devido a uma crise institucional que o país tem enfrentado nas últimas semanas, marcada principalmente por embates de Bolsonaro com juízes do STF.
São Paulo e Brasília serão os dois principais palcos das manifestações convocadas por grupos da extrema-direita e Bolsonaro prometeu que estará presente nessas duas cidades. Além disso, outros atos deverão ocorrer de forma orgânica por todo o país.
POLÍTICA
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, preside hoje à cerimónia de entrega de diplomas a 10 novos mergulhadores da Marinha que concluíram o curso de formação de praças, grupo que inclui a primeira mulher mergulhadora, Adriana Oliveira.
A Marinha anunciou na semana passada que a primeiro-grumete Adriana Oliveira, com 24 anos, natural de Vila do Conde e licenciada em Ciências do Mar pela Universidade dos Açores, se tornou a "primeira mulher, militar, a concluir o exigente curso da classe de Mergulhadores da Marinha".
Os militares que agora concluíram "o curso de especialização" tinham jurado bandeira a 03 de julho de 2020, após terem terminado a recruta.
"Seguiu-se a exigente fase do curso para a especialização da sua classe. Mais de um ano depois, os 10 militares, onde se inclui a primeiro-grumete Adriana Oliveira, concluem com aproveitamento o curso que lhes garante o ingresso na Classe de Mergulhadores", lê-se no comunicado.
Segundo a Marinha, os Mergulhadores "constituem a componente operacional" da "área do mergulho militar e inativação de explosivos, através do emprego de equipas altamente especializadas que operam num largo espetro de missões, tanto em tempo de paz, como em tempo de guerra".
Fruto da "relevância da sua ação", a classe de mergulhadores já foi condecorada com a medalha de ouro de Serviços Distintos e a Ordem do Infante D. Henrique.
SOCIEDADE
O Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P.) realiza em Coimbra uma concentração contra despedimentos de trabalhadores não-docentes que estariam na iminência de entrar para os quadros.
O S.TO.P., que mantém em aberto a possibilidade de uma greve nos primeiros dias do novo ano letivo, tem previsto um protesto semelhante em Barcelos na quarta-feira e na quinta-feira uma concentração junto ao Ministério da Educação, em Lisboa.
A concentração junto ao Ministério pretende também protestar contra o que o sindicato considera injustiças, como a avaliação com quotas, reforma tardia, precariedade, falta de subsídios transporte e alojamento, salários baixos do pessoal não docente e estrangulamento no acesso ao 5.º e 7.º escalões da carreira.