Desporto

Nacional aceita pedido do Marítimo e cede o estádio para jogos da I Liga

"O interesse colectivo está acima de qualquer rivalidade clubística", manifesta o Nacional

O Marítimo procura recuperar o relvado do Estádio dos Barreiros que continua interditado. Foto Hélder Santos/ASPRESS
O Marítimo procura recuperar o relvado do Estádio dos Barreiros que continua interditado. Foto Hélder Santos/ASPRESS

O Marítimo deverá receber o Arouca na próxima segunda-feira, jogo a contar para a I Liga, na Choupana. Os verde-rubros formalizaram o pedido ao clube rival e Rui Alves já autorizou a cedência do Estádio da Madeira para o encontro.

A confirmação foi feita ao DIÁRIO pelo departamento de comunicação do clube alvi-negro: “Para o Nacional, o interesse colectivo está acima de qualquer rivalidade clubística. Atendendo às circunstâncias, há disponibilidade total para ceder o nosso estádio”.

O pedido para a utilização do Estádio da Madeira foi formalizado por volta do meio-dia desta segunda-feira, após a visita da Comissão Técnica de Vistorias que ‘chumbou’ a utilização do estádio da Ribeira Brava que era uma das alternativas para a competição, depois da interdição do Estádio do Marítimo, devido às condições do relvado.

A visita ao complexo da Ribeira Brava, que juntou também bombeiros e PSP, decorreu esta manhã, mas os técnicos entenderam que o estádio não cumpria os 4000 lugares para espectadores, considerados os mínimos exigidos para os jogos da I Liga.

Em conformidade com o estabelecido no Manual de Licenciamento das Competições para a época 2021-22, o Marítimo foi notificado no dia 23 de Agosto, da interdição preventiva do seu relvado para qualquer tipo de utilização – incluindo realização de treinos e jogos oficiais - depois de o mesmo ter sido pontuado com a segunda nota 2 consecutiva no jogo contra FC Porto, tal como já havia ocorrido no encontro da 1.ª jornada entre o Maritimo e o Braga.

Já no passado dia 8 de Agosto, o clube do Almirante Reis tinha sido alertado para o risco de interdição, caso o relvado não fosse intervencionado e apresentasse melhoria efectiva. Desde então, o complexo da Ribeira Brava, numa primeira instância, e o do Estádio da Madeira, numa segunda, eram as alternativas que se apresentavam aos verde-rubros, conforme demos conta oportunamente.

Desde então, o Marítimo colocou em marcha um plano de recuperação do relvado com o arrefecimento do ar através de ventiladores mecânicos que foram colocados em redor do campo, conforme o DIÁRIO avançou no dia 3 de Setembro.

O objectivo é conseguir passar no teste e conseguir o levantamento da interdição na próxima vistoria ao estádio dos Barreiros, marcada para o dia 10 de Setembro.