Eleições Autárquicas Madeira

Antigos combatentes: Pedro Calado nada resolve e instrumentaliza para fins eleitorais

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Apenas a falta de ideias, a incapacidade e o desespero podem tentar justificar o recente anúncio feito por Pedro Calado que terá, nas suas palavras, “conseguido que o Governo Regional aprovasse, na passada quinta-feira, a isenção do pagamento dos transportes públicos para os ex-combatentes”. Uma flagrante mistura entre o que são temas da competência governamental e da esfera autárquica, disse hoje o secretário-geral do PS/Madeira.

Aos mais distraídos ou a quem quer tomar os Funchalenses por tolos, o Governo Regional mais não fez do que a sua obrigação, mas com um ano de atraso. O Estatuto do Antigo Combatente foi aprovado na Assembleia da República em agosto de 2020 e prevê, entre outros, passe intermodal gratuito para os ex-combatentes. É uma matéria que não depende do Governo Regional e muito menos de um pedido de favor de Pedro Calado.

No entender do socialista, os Funchalenses têm de estar atentos e não podem dar crédito a manobras de desinformação como esta. Se o assunto não fosse grave, pela falta de respeito que Pedro Calado tem pelos antigos combatentes não hesitando em instrumentalizá-los apenas para fins eleitorais, seria no mínimo risível acreditar na ideia que foi posta a circular que em poucos dias o Governo Regional se terá prontificado a conceder aos antigos combatentes o acesso gratuito aos transportes públicos. É lamentável que essa alegada prontidão de resposta não aconteça em outras matérias, essas sim da competência exclusiva do Governo Regional, penalizando as famílias e as empresas.    

"Uma vez mais assistimos a manobras de propaganda partidária promovidas com a conivência do Governo Regional, que não sabe nem quer respeitar os valores democráticos que devem orientar os atos eleitorais e não hesita em avançar com campanhas, pagas por todos os contribuintes madeirenses e porto-santenses, para promover o seu candidato Pedro Calado", denunciou Gonçalo Aguiar.

Os Funchalenses não se reveem nesta forma de fazer política, não aceitam esta falta de cultura democrática, não confiam em pessoas que põem a circular informação errada e descontextualizada. Os Funchalenses saberão confiar no dia 26 de setembro quem dirige os destinos da cidade com respeito, transparência, rigor e, acima de tudo, muita humildade para dar uma cidade melhor, hoje e no futuro, a todas e a todos que aqui vivem e trabalham, conclui o socialista, na nota enviada à imprensa.