Reclamação à Empresa Horários do Funchal
Venho por este meio relatar a seguinte situação (em menos de 1 mês já é a 2.ª reclamação o que é de lamentar e deixa-me preocupado:
Costumo apanhar as carreiras 9 e 16 na paragem junto ao Restaurante Pilar das Refeições entre as 13.40 e as 13.45, mas isso hoje (03.09.2021) não aconteceu porque a jusante ocorreu um acidente que impedia esses autocarros de descerem (apesar que os autocarros na subida conseguiam passar!).
Dada a demora, ligo para os serviços da HF e confirmam o acidente e que os autocarros 9 e 16, para não ficarem “retidos”, foram “desviados” para a Rua Dr. Barreto, deixando em terra mais de 10 passageiros nas 4 paragens da Rua do Pilar.
Questionei porque fizeram esse desvio deixando para trás os passageiros ao que não me foi dada uma resposta concreta, pois o objetivo é não atrasar a trajetória do autocarro até à Av. do Mar. Mostrei de imediato a minha indignação por este serviço público da HF que não “cuida” dos seus passageiros mas sim circular as viaturas nem que estejam vazias.
Concluindo:
1. é inaceitável a alteração da trajetórias dos autocarros sem atender aos passageiros. Devem compreender porque é que existe uma fraca adesão ao transporte público no Concelho do Funchal porque, sinceramente, tenho tido dúvidas quanto à prestação de um serviço público adequado: veja-se as poucas carreiras existentes à noite e durante os fins-de-semana;
2. entendo que uma solução razoável seria um dos autocarros (9 ou 16), ao descer as Virtudes virar no viaduto de ligação ao Pilar, subir a Rua do Pilar e fazer inversão de marcha junto ao Restaurante Pilar das Refeições e assim apanhar todos passageiros nas paragens da Rua do Pilar. Esclareço que se existem atrasos, estes são para todos e não só para alguns. Assim sendo só a carreira 9 das 14 horas é que desceu a Rua do Pilar tendo chegado ao meu trabalho às 14h.30m. Como explicar que o autocarro chegou ao Centro dentro da hora mas eu fiquei para trás? É difícil convencer…
Agradeço mais serviço público, se faz favor, e mais preocupação com o passageiro.
Luís Leixo