Nuno Batista defende “pontes de entendimento” para problema dos transportes do Porto Santo
Quer do ponto de vista da mobilidade que importa assegurar aos residentes - na perspetiva regional e nacional - quer ao nível da abertura ao exterior e consequente crescimento da procura turística, o atual modelo que serve o Porto Santo, em matéria de transportes, “fica aquém do desejado e obriga a um trabalho de fundo, para o futuro”, conforme expressou, hoje, o candidato pela coligação PSD/CDS à Câmara Municipal, Nuno Batista, opinião que reuniu consenso na mesa redonda que hoje teve lugar no âmbito do evento “A uma só Voz pelo Turismo”.
Evento que, recorde-se, envolveu, para além do candidato, o líder parlamentar do PSD nacional, Adão e Silva, o deputado eleito pelo PSD/M e também Presidente do Gabinete de Estudos do Partido, Paulo Neves, o Secretário Regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus e o Presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, numa mesa-redonda onde os temas dos transportes e turismo estiveram em cima da mesa
“Mais do que o consenso, é importante registar o compromisso que todas as entidades aqui presentes, neste evento, assumiram no sentido de fazer da questão dos transportes do Porto Santo uma questão nacional”, disse Nuno Batista, deixando claro que a candidatura que lidera às próximas eleições Autárquicas assume a mobilidade como uma das suas principais bandeiras.
“Temos a noção de que são muitos os desafios a ultrapassar nesta área e temos, acima de tudo, de ter a capacidade de trabalhar em rede e parceria, criando pontes de entendimento, a nível regional e nacional, que nos permitam encontrar as melhores soluções para o Porto Santo”, reforçou, ainda, o candidato, deixando todavia a garantia de que “todas as soluções que venham a ser encontradas para o Porto Santo terão de partir, sempre, dos Porto-Santenses”.
Recorde-se que Nuno Batista insistiu, recentemente, no lançamento do caderno de encargos para a linha inter-ilhas e defendeu que a TAP poderia, inclusive, concorrer e assegurar essa mesma ligação, uma luta que defende em nome do interesse do Porto Santo. “Não podemos admitir que a TAP, que é paga com o dinheiro de todos os contribuintes portugueses, continue a demitir-se do seu papel e, por exemplo, não assegure as ligações desde o continente ao Porto Santo, situação que, depois dos compromissos hoje assumidos aqui, neste evento, esperamos ver ultrapassada”.