CDS quer baixar o IMI em Câmara de Lobos
A candidatura do CDS-PP ao município de Câmara de Lobos quer combater a perda de população no concelho que, conforme recorda Amílcar Figueira "foi o quarto da Madeira onde se deu a maior perda de população nos últimos 10 anos". Para o centrista a solução passa por "criar condições fiscais mais atractivas".
Para esse efeito, Amílcar Figueira pretende "tirar partido das ferramentas que estão ao dispor da gestão autárquica", mais concretamente da fixação das taxas municipais. Ou seja casos vença as eleições, "ao longo dos próximos quatro anos, pretende a devolução total da taxa de participação do IRS e, mais importante, a baixa do IMI de 0,32 (taxa mais elevada da Madeira) para a taxa mínima de 0,3 já em 2022".
O candidato recorda que, durante o presente mandato, o CDS propôs em diversas ocasiões a redução deste imposto, mas que "em todas as vezes" a dita proposta foi chumbada pelo executivo PSD, com a justificação: “não é o tempo certo”.
"Não foi o tempo certo em 2018, nem 2019, nem foi o tempo certo na passada quinta-feira onde, mais uma vez, o CDS, através do seu vereador Amílcar Figueira, voltou a apresentar uma proposta para baixar o IMI e, mais uma vez, foi chumbada pela maioria PSD", vincou.
Segundo o candidato "há margem para baixar este imposto". A título de exemplo refere que "em 2020, a Câmara orçamentou receber 1,6 milhões de euros de IMI. Nas contas finais do ano recebeu mais de 2 milhões de euros, ou seja, os câmara-lobenses pagaram, em pleno ano de pandemia, mais de 400 mil euros de IMI".
"O que esta candidatura pretende é fazer aquilo que o PSD não fez ao longo destes anos, devolver mais rendimento aos munícipes que, através dos seus impostos, contribuem ativamente para a receita municipal", promete.