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JPP quer mais saúde e transportes para a Ponta do Sol

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Um dos problemas que mais aflige a população da Freguesia dos Canhas é a falta de saúde, digamos assim, disponível aos residentes, que se vêem privados de acompanhamento médico e de outros serviços de saúde, fundamentais ao seu bem—estar. Sabemos que esta é uma situação que não é exclusiva dos Canhas, mas a verdade é que, as pessoas que vivem em zonas mais altas, zonas mais distantes são ainda mais penalizadas.

A afirmação é da candidata do JPP à Assembleia Freguesia dos Canhas. Marisa Martins que aponta como exemplo, o casos de doentes concológicos na freguesia que ficam prejudicados pela distância dos serviços da saúde.

Temos situações de oncologia que deveriam ter um acompanhamento mensal contudo, aguardam mais de ano para serem chamados; o próprio planeamento familiar obriga as utentes a se deslocar ao centro de saúde da vila da Ponta do Sol, quando poderia haver um dia, com a melhor periodicidade possível, que permitisse que as mulheres fossem acompanhadas no centro de saúde dos Canhas; as próprias análises poderiam estar optimizadas, portanto, melhorias que poderiam ser criadas se houvesse vontade para tal.

Entende por isso o JPP que, "à semelhança do que acontece em Santa Cruz, a Câmara Municipal da Ponta do Sol tem de criar um programa de apoio para a realização de pequenas cirurgias, para consultas e exames, permitindo aos ponta-solenses uma melhoria na sua saúde e, por consequência, na sua qualidade de vida".

Sabemos que esta é uma falha primordial do Serviço Regional de Saúde mas, a Câmara Municipal, como autarquia local mais próxima dos cidadãos, tem de atender a estas novas realidades.

A "dificultar mais a situação", acrescenta a candidata "temos uma rede de transportes deficitária, sem uma ligação directa entre os Canhas e o centro da Ponta do Sol, trazendo transtorno para os utentes que se veem obrigados a recorrer ao centro de saúde da vila ou até, se ao próprio Hospital".

A falta de transportes não afecta apenas a saúde, nota Marisa Martins. "Da mesma forma, uma simples ida a serviços como o cartório, as finanças, os serviços camarários é sempre um constrangimento", argumenta. E deixa o desafio:

Porque a Câmara Municipal não cria uma rede de transportes interna directa entre as freguesias e a o centro do concelho podendo, para isso, utilizar carros mais pequenos e aumentando o numero de viagens?